Com marchinhas clássicas, Banda de Ipanema faz bloco sem grandes incidentes
O bloco da Banda de Ipanema, um dos mais tradicionais do Rio de Janeiro, terminou por volta das 19h30 de hoje em um desfile com muita música e sem grandes incidentes.
O cortejo saiu pontualmente às 17h. O percurso -- que sai da rua Gomes Carneiro em direção à avenida Vieira Souto, segue pelas ruas Joana Angélica e Visconde de Pirajá e termina na praça General Osório-- transcorreu sem incidentes, diferentemente do último sábado (2) quando brigas e tumultos foram registrados pela reportagem.
O bloco, que é um clássico da cidade, existe desde 1965 e é conduzido por membros que o acompanham há décadas. É um dos que mais enchem no Rio, já que seu trajeto segue pela orla da praia de Ipanema - momento em que banhistas que lá estão se juntam à banda.
Procurada pelo UOL, a PM não foi localizada para dar estimativa de público presente no bloco. Questionada, a assessoria de imprensa da PM disse que "não realiza estimativa de público".
Mais cedo, contudo, o coronel que chefiava o policiamento disse ao UOL que a expectativa era entre 50 mil e 200 mil pessoas acompanhando o cortejo. Segundo a PM, 500 policiais acompanharam o bloco. O policiamento na praça General Osório estava ostensivo na chegada do bloco devido a um tiroteio que aconteceu no final da tarde desta terça na região.
Tumultos no sábado
Houve tumultos no último sábado, quando a Banda de Ipanema fez o mesmo trajeto. Ao menos cinco brigas foram registradas pela reportagem. A PM não foi localizada para fornecer estimativa de público naquele dia. "Não vimos policiais durante o trajeto para estimar esse número", disse uma porta-voz da organização ao UOL.
Veteranos do bloco que não quiseram se identificar disseram que a Banda de Ipanema está mais cheia que os últimos anos. Alguns relataram à reportagem que aquele sábado tinha sido o dia mais desorganizado dos últimos carnavais. Os membros da velha guarda do bloco também se sentiram incomodados com a organização neste ano, de acordo com testemunhos ouvidos pela reportagem.
"Tem que ter estrutura", queixou-se um deles, que frequenta o bloco todos os anos. "Vendem muitas camisetas e aí quer todo mundo entrar no cordão de isolamento", completou o outro.
"É a minha primeira vez aqui. Eu tive que correr de uma briga que vi ali em frente. Achei muito desorganizado e quem vem sempre me disse o mesmo. As pessoas mais antigas do bloco me disseram que dessa vez foi a mais complicada de todas", disse uma foliona de Goiânia, que também preferiu não se identificar.
A reportagem presenciou ao menos um assalto e cinco grandes tumultos que se debelaram rapidamente até cerca de 18h de sábado. Empurra-empurras também foram vistos, mas sem registro de feridos.
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