Câmera mais poderosa do mundo dá os primeiros cliques do espaço

Dark Energy Survey Collaboration
Composição de imagens feita pela DECam, a câmera mais potente do mundo, traz em detalhes a parte central do aglomerado de estrelas 47 Tucanae, que fica a 17 mil anos-luz da Terra. A câmera de 570 megapixels foi construída nos últimos oito anos por cientistas, engenheiros e técnicos de três continentes para o Dark Energy Survey - projeto busca decifrar a energia escura, fonte que pode explicar a expansão do espaço
Dark Energy Survey Collaboration
Composição de imagens mostra o aglomerado de estrelas 47 Tucanae, que fica a 17 mil anos-luz da Terra. A câmera vai produzir imagens detalhadas em cores de um oitavo do céu para descobrir e medir cerca de 300 milhões de galáxias, 100 mil aglomerados de galáxias e 4.000 supernovas, entre outros objetos do espaço
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A DECam capta uma galáxia espiral barrada (NGC 1365) no aglomerado de galáxias de Fornax, que fica a mais de 60 milhões de anos-luz da Terra. A câmara é capaz de registrar, a cada clique, a luz de 100 mil galáxias situadas até uma distância de 8 bilhões de anos-luz
Dark Energy Survey Collaboration
Os cientistas usarão a potência da DECam para fazer o maior levantamento de galáxias do Universo, nunca feito antes. Os dados serão usados para estudar os efeitos da energia escura em aglomerados de galáxias, supernovas, estruturas em grande escala das galáxias e de lentes gravitacionais fracas. Na imagem, detalhe do aglomerado de galáxias de Fornax, que fica a mais de 60 milhões de anos-luz da Terra
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Mosaico traz o conjunto de galáxias de Fornax, que fica a mais de 60 milhões de anos-luz da Terra: o ponto brilhante na parte de baixo do mosaico é a galáxia espiral barrada NGC 1365. O levantamento dos cientistas começa em dezembro, após feitos todos os testes da DECam
Dark Energy Survey Collaboration
A mancha verde que toma o mosaico de fotografias representa a Pequena Nuvem de Magalhães, galáxia-anã que fica a meros 200 mil anos-luz de distância da Terra. O Brasil é um dos países que integra o projeto científico e será responsável pelo processamento de dados coletados pela DECam, por meio do Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia. "As características de um levantamento deste porte exigem recursos computacionais e infra-estrutura de armazenamento, processamento e distribuição de dados que não podem ser replicadas nas instituições dos participantes", diz Luiz Nicolaci, coordenador do DES-Brasil