Descoberta grande cidade Maia de 600 d.C. no México

Mauricio Marat/INAH
Batizada de Chactún, "Piedra Roja" (Pedra Vermelha) ou "Piedra Grande" (Pedra Grande), a cidade Maia encontrada ao norte da Reserva da Biosfera de Calakmul, na península de Yucatán, no México, teve seu esplendor entre 600 anos e 900 anos d.C. (depois de Cristo). Na imagem, a estela 1, no Complexo Oeste. Estelas são pedras verticais monolíticas que recebem inscrições ou esculturas
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Arqueólogo Ivan Sprajc encabeça a equipe de arqueólogos que descobriu uma das maiores cidades maias da região de Campeche no México. A área tem 220 mil metros quadrados e conta com vários monumentos - pelo menos uma dezena deles com inscrições
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Detalhe da estela 1, pedras verticais monolíticas que recebem inscrições. O local é composto por três complexos monumentais: o Oeste abrange uma área de mais de 11 hectares, enquanto os do Sudeste e do Nordeste têm mais ou menos o mesmo tamanho
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Vista de dois altares no Complexo Oeste. Os espaços estão espalhados por numerosas estruturas piramidais, palacianas, incluindo dois campos de futebol, pátios, praças, monumentos esculpidos e áreas residenciais. Enquanto a pirâmide mais alta, com 23 metros de altura, está localizado no Complexo Oeste, o mais impressionante do lugar são os muitos edifícios de construção
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São as estelas e os altares, alguns dos quais ainda com estuque, que melhor refletem o esplendor da cidade, o chamado clássico tardio (600-900 anos d.C.)
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Estela 14, no Complexo Sudeste. Chactún -- contemporânea a cidades maias como Calakmul, Becán e El Palmar -- destaca-se pela grande quantidade de altares e estelas, que combinam inscrições gravadas com outras com estuque pintado, uma característica pouco comum a estes monumentos
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Arqueólogos descobriram uma grande cidade maia que, ao longo dos séculos, permaneceu escondida na selva da Reserva da Biosfera do norte de Calakmul. De acordo com o pesquisador chefe, a cidade faz parte de uma área de mais de 3.000 quilômetros quadrados, localizados entre o Rio Bec e Chenes, uma área que tem se mantido como um "branco total no mapa arqueológico da civilização maia". Na imagem, a estela 18, no Complexo Sudeste, que data de 600 anos a 900 anos d.C.
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Fragmento de decoração de estuque, no Complexo Sudeste, é visto por pesquisador. A antiga metrópole maia é um dos 80 locais que foram identificados pelo projeto de pesquisa Arqueológica na região Sudeste do Campeche, que começou em 1996. A localização destes locais foi baseada principalmente no reconhecimento por fotografia aérea em larga escala
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Fragmento da estela 2, no Complexo Oeste. A partir da estrada que leva à cidade de Xpujil desde Hopelchén são 16 quilômetros. Para chegar ao acampamento, onde a equipe de arqueólogos dorme, leva-se duas horas na floresta tropical. A estrada é transitável apenas com veículos quatro rodas e é preciso cortar a vegetação que fecha o caminho com frequência
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Muro ainda está conservado no Complexo Sudeste. Das 19 estelas registradas até agora, três são as mais bem preservadas. A estela 1 dá nome ao lugar, porque menciona que o governante K'inich B'ahlam fixou a Pedra Vermelha (ou Pedra Grande) em 751 anos d.C., de acordo com interpretações preliminares. As estelas 14 e 18 também destacam-se pela epigrafia ainda observada
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Restos de moldura de um muro no Complexo Sudeste. O local foi usado por outros povos após o declínio - isto é percebido porque algumas das estelas estão fora de sua posição, mas com cerâmicas em sua frente, em demonstração de culto
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Vista da estela 18, no Complexo Sudeste da cidade maia. Outro exemplo da reutilização das peças está no fato de que a pedra foi usada no campo de futebol. "Esta reutilização de monumentos é outro aspecto interessante deste lugar. Em outros locais que documentamos não encontramos este tipo de evidência", disse o pesquisador chefe