Conheça tribos indígenas que vivem isoladas no mundo

Geison miranda/Funai/AFP
Índios que vivem isolados no Acre, perto da fronteira com o Peru, apontam lanças e flechas para aeronave da Funai (Fundação Nacional do Índio), em registro de maio de 2008. O órgão federal monitora a tribo à distância há mais de 20 anos, portanto, não sabe qual idioma eles falam, muito menos outras informações sobre a etnia. Graças a essas pesquisas aéreas e ao trabalho de campo de sertanistas, o governo identificou 77 tribos que evitam o contato com a civilização
Survival
O povo Sentinelese evita o contato com não-indígenas, atacando aqueles que tentam se aproximar, como mostra esse registro feito após o tsunami de 2004. A tribo é considerada a mais isolada do mundo, já que vive há mais de 60 mil anos em pequena ilha, a Sentinela do Norte, situada no arquipélago de Andamã e Nicobar, no oceano Índico, entre a Índia e a Indonésia, calcula a ONG Survival, uma organização britânica que luta pelos direitos indígenas
Christian Caron/ANC-SA
De acordo com a Survival, existem pouco mais de cem tribos isoladas no mundo, considerados os povos mais vulneráveis do planeta. A maioria está no Brasil, espalhados na região da Amazônia, mas há registros também no Peru, nas fronteiras de países amazônicos, na África e na Papua-Nova Guiné, principalmente. Acima, tribo Sentinelese, que vive longe do contato da civilização não-indígena, é fotografada após o tsunami de 2004
Fenamad/Aidesep/Efe
Membros da tribo Mascho-Piro tentaram atravessar o rio Las Piedras, na região de Tambopata, no Peru, para pedir comida e cordas em junho passado - o vídeo só foi divulgado em agosto. Como vivem isolados, eles foram desencorajados a chegar do outro lado da margem por guardas que monitoram a região da Amazônia peruana próxima à Bolívia. Caso contrário, os índios poderiam ser contaminados por doenças
Fenamad/Aidesep/Efe
Alguns ambientalistas afirmam que a tribo peruana se aproximou do vilarejo para pedir banana; outros citam as ameaças à área demarcada onde vive, provocadas, principalmente, por madeireiros e traficantes que têm rotas na mata peruana
Diego Cortijo, Survival International/AP
Esta foi a segunda vez que a tribo Mascho-Piro fez contato com "forasteiros", segundo a ONG Associação Interétnica para o Desenvolvimento da Floresta Peruana. Em 2011, após mais de 20 anos de isolamento voluntário, um grupo deixou ser fotografado às margens de um rio no Parque Nacional de Manú, na região Sudeste do Peru
Fenamad/Aidesep/Efe
Membros da tribo Mascho-Piro tentaram atravessar o rio Las Piedras, na região de Tambopata, no Peru, para pedir comida e cordas em junho passado - o vídeo só foi divulgado em agosto. Como vivem isolados, eles foram desencorajados a chegar do outro lado da margem por guardas que monitoram a região da Amazônia peruana próxima à Bolívia. Caso contrário, os índios poderiam ser contaminados por doenças
D. Cortijo/www.uncontactedtribes.org
A ONG Survival International divulgou fotos inéditas de uma das 100 tribos isoladas do mundo. Os Mascho-Piro vivem no Parque Nacional de Manú, no sudeste do Peru
Fenamad
Ativistas dos direitos dos indígenas afirmam que os Mashco-Piro estão cada vez menos isolados e já foram vistos algumas vezes migrando pela floresta amazônica em períodos de seca. Acima, imagem de uma cabana abandonanda pela tribo registrada durante uma expedição no Parque Nacional de Manú, no sudeste do Peru, sem data definida
Funai/AP
Nove índios da etnia kawahiva andavam nus pela mata em Colniza, no Mato Grosso, quando foram filmados por uma equipe da Funai (Fundação Nacional do Índio), em 2013. Esta é a primeira vez que a tribo, que evita contato com o homem branco, é registrada. Os homens levavam arcos e flechas, indicando que são os guerreiros do grupo (foto), enquanto as mulheres carregavam alguns objetos e as crianças
Reprodução/TV Globo
Nove índios da etnia kawahiva andavam nus pela mata em Colniza, no Mato Grosso, quando foram filmados por uma equipe da Funai (Fundação Nacional do Índio), em 2013. Esta é a primeira vez que a tribo, que evita contato com o homem branco, é registrada. Os homens levavam arcos e flechas, indicando que são os guerreiros do grupo (foto), enquanto as mulheres carregavam alguns objetos e as crianças
Reprodução/TV Globo
Nove índios da etnia kawahiva andavam nus pela mata em Colniza, no Mato Grosso, quando foram filmados por uma equipe da Funai (Fundação Nacional do Índio), em 2013. Esta é a primeira vez que a tribo, que evita contato com o homem branco, é registrada. Os homens levavam arcos e flechas, indicando que são os guerreiros do grupo (foto), enquanto as mulheres carregavam alguns objetos e as crianças
Reprodução/TV Globo
Nove índios da etnia kawahiva andavam nus pela mata em Colniza, no Mato Grosso, quando foram filmados por uma equipe da Funai (Fundação Nacional do Índio), em 2013. Esta é a primeira vez que a tribo, que evita contato com o homem branco, é registrada. Os homens levavam arcos e flechas, indicando que são os guerreiros do grupo, enquanto as mulheres carregavam alguns objetos e as crianças (acima)
Reprodução/TV Globo
Nove índios da etnia kawahiva andavam nus pela mata em Colniza, no Mato Grosso, quando foram filmados por uma equipe da Funai (Fundação Nacional do Índio), em 2013. Esta é a primeira vez que a tribo, que evita contato com o homem branco, é registrada. Os homens levavam arcos e flechas, indicando que são os guerreiros do grupo, enquanto as mulheres carregavam alguns objetos e as crianças (acima)
Reprodução/TV Globo
Nove índios da etnia kawahiva andavam nus pela mata em Colniza, no Mato Grosso, quando foram filmados por uma equipe da Funai (Fundação Nacional do Índio), em 2013. Esta é a primeira vez que a tribo, que evita contato com o homem branco, é registrada. Os homens levavam arcos e flechas, indicando que são os guerreiros do grupo, enquanto as mulheres carregavam alguns objetos e as crianças (acima)
Reprodução/TV Globo
Nove índios da etnia kawahiva andavam nus pela mata em Colniza, no Mato Grosso, quando foram filmados por uma equipe da Funai (Fundação Nacional do Índio), em 2013. Esta é a primeira vez que a tribo, que evita contato com o homem branco, é registrada. Os homens levavam arcos e flechas, indicando que são os guerreiros do grupo, enquanto as mulheres carregavam alguns objetos e as crianças (acima)
Gleison Miranda/Funai
Pesquisa aérea da Funai (Fundação Nacional do Índio) fotografa índios isolados no meio da floresta amazônia, perto da fronteira com o Peru, em maio de 2008
Gleison Miranda/Funai
Pesquisa aérea da Funai (Fundação Nacional do Índio) fotografa índios isolados no meio da floresta amazônia, perto da fronteira com o Peru, em maio de 2008
Gleison Miranda/Funai
Pesquisa aérea da Funai (Fundação Nacional do Índio) fotografa índios isolados no meio da floresta amazônia, perto da fronteira com o Peru, em maio de 2008
Gleison Miranda/Funai
Pesquisa aérea da Funai (Fundação Nacional do Índio) fotografa índios isolados no meio da floresta amazônia, perto da fronteira com o Peru, em maio de 2008
Gleison Miranda/Funai
Pesquisa aérea da Funai (Fundação Nacional do Índio) fotografa índios que vivem no meio da floresta amazônia, perto da fronteira com o Peru, em maio de 2008. Os homens da tribo apontam flechas para a aeronave da Fundação, em uma clara demonstração de que não querem contato com outros povos
J. Pessoa
Muitos índios se isolam após conflitos gerados, principalmente, pelo controle e pela exploração da terra, chegando a serem vítimas de genocídio. Foi o que aconteceu com o "homem do buraco", como a ONG Survival batizou o último membro de uma tribo na região de Tanaru, em Rondônia. Como vive sozinho, ele criou novas técnicas de caça, como cavar buracos para pegar presas, além de plantar mandioca e alguns vegetais no "jardim" atrás de sua cabana
J. Pessoa
O último sobrevivente de uma tribo na região de Tanaru, em Rondônia, não foi hostil no primeiro registro de contato com a Funai, mas também não se aproximou dos sertanistas. Como vive sozinho, ele criou novas técnicas de caça, como cavar buracos profundos para pegar presas, além de plantar mandioca atrás de sua cabana
Gleison Miranda/Funai/Survival
Em janeiro de 2011, a ONG Survival divulgou imagens feitas da Funai de uma tribo de índios isolados na Amazônia brasileira, perto da fronteira com o Peru. Com detalhes até então inéditos, a pesquisa aérea revelou uma comunidade próspera e saudável com cestos cheios de mandioca e mamão fresco cultivados em suas roças
Gleison Miranda/Funai/Survival
Pintado com tinta de sementes de urucum, homem anda na roça comunitária da tribo, cercada por bananeiras, que vive na Amazônia brasileira, perto da fronteira com o Peru. As imagens da Funai foram divulgadas pela ONG Survival em uma campanha para promover a proteção dos povos isolados
Gleison Miranda/Funai/Survival
Homens pintados com corante vegetal vermelho e preto olham para a aeronave da Funai, que fez registros da tribo isolada na Amazônia, em uma região do Brasil próxima à fronteira com o Peru
Erling Soderstrom
Mulher da etnia Korubo carrega seu filho no colo em encontro amigável com não-indígenas conduzido pelo sertanista Sydney Possuelo, ex-presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), no Vale do Javari, no Amazonas, região próxima à fronteira com o Peru, em 1997
Rogério Vargas
Mulher da etnia Jururei dorme próxima à cabana no território Urueu Wau Wau, em Rondônia, em registro de 2005. A existência da pequena tribo é ameaçada pelo desmatamento da floresta amazônica e pelos conflitos com madeireiros ilegais da região remota
Jair Candor/Survival
Um homem da etnia Piripkura dorme no meio da floresta amazônica, na região do Mato Grosso. O povo ganhou esse nome de tribos vizinhas pela maneira como eles mudam constantemente de lugar, sem se fixar em um ponto da mata, segundo a ONG Survival - em tupi, diz a ONG, Piripkura significa "povo borboleta". A pequena tribo, com cerca de 20 membros, foi contata pela Funai pela primeira vez ainda na década de 1980
Survival
Quatro membros da etnia Ayoreo-Totobiegosode, do Paraguai, fazem contato com não-indígenas pela primeira vez em registro de 2004
Divulgação/Survival
Comunidade que vive em isolamento voluntário no Peru conversa com membros da ONG Associação Interétnica para o Desenvolvimento da Floresta Peruana. Cerca de 15 povos evitam contato com a civilização não-indígena no Peru, segundo a ONG que luta pelos direitos dos indígenas
Divulgação/Survival
O povo Nahua vive em isolamento voluntário em uma reserva indígena na Amazônia peruana. O consórcio de gás Pluspetrol é acusado pela ONG Associação Interétnica para o Desenvolvimento da Floresta Peruana de tentar expulsar a tribo de suas terras
C. Fagan/Round River Conservation Studies
Cabanas foram construídas por povos tribais isolados às margens do rio Curanja, no Sudeste do Peru
Marek Wolodzkol/Aidese
Tribo fez cruzes com galhos de árvores no meio da floresta em uma tentativa de afastar a aproximação de outros povos, segundo ONG Associação Interétnica para o Desenvolvimento da Floresta Peruana
Survival
Registro de cabana abandonada pelo povo Ayoreo, do Paraguai
Reuters/Lunae Parracho
Índios que nunca tiveram contato com o mundo externo veem um avião que sobrevoa sua comunidade na Amazônia, perto do rio Xinane, no Acre, perto da fronteira com o Peru. Os líderes da tribo Ashaninka, que divide o território com esta tribo e outras que também são isoladas, pediram ajuda ao governo e a ONGs para controlar o que eles consideram ser uma invasão por essas tribos de suas terras. O movimento das tribos seria pressionado pela exploração madeireira ilegal na fronteira com o Peru. As fotos foram feitas em 25 de março de 2014
Reuters/Lunae Parracho
Índios que nunca tiveram contato com o mundo externo veem um avião que sobrevoa sua comunidade na Amazônia, perto do rio Xinane, no Acre, perto da fronteira com o Peru. Os líderes da tribo Ashaninka, que divide o território com esta tribo e outras que também são isoladas, pediram ajuda ao governo e a ONGs para controlar o que eles consideram ser uma invasão por essas tribos de suas terras. O movimento das tribos seria pressionado pela exploração madeireira ilegal na fronteira com o Peru. As fotos foram feitas em 25 de março de 2014
Reuters/Lunae Parracho
Índios que nunca tiveram contato com o mundo externo veem um avião que sobrevoa sua comunidade na Amazônia, perto do rio Xinane, no Acre, perto da fronteira com o Peru. Os líderes da tribo Ashaninka, que divide o território com esta tribo e outras que também são isoladas, pediram ajuda ao governo e a ONGs para controlar o que eles consideram ser uma invasão por essas tribos de suas terras. O movimento das tribos seria pressionado pela exploração madeireira ilegal na fronteira com o Peru. As fotos foram feitas em 25 de março de 2014
Reuters/Lunae Parracho
Índios que nunca tiveram contato com o mundo externo veem um avião que sobrevoa sua comunidade na Amazônia, perto do rio Xinane, no Acre, perto da fronteira com o Peru. Os líderes da tribo Ashaninka, que divide o território com esta tribo e outras que também são isoladas, pediram ajuda ao governo e a ONGs para controlar o que eles consideram ser uma invasão por essas tribos de suas terras. O movimento das tribos seria pressionado pela exploração madeireira ilegal na fronteira com o Peru. As fotos foram feitas em 25 de março de 2014
Reuters/Lunae Parracho
Índios que nunca tiveram contato com o mundo externo veem um avião que sobrevoa sua comunidade na Amazônia, perto do rio Xinane, no Acre, perto da fronteira com o Peru. Os líderes da tribo Ashaninka, que divide o território com esta tribo e outras que também são isoladas, pediram ajuda ao governo e a ONGs para controlar o que eles consideram ser uma invasão por essas tribos de suas terras. O movimento das tribos seria pressionado pela exploração madeireira ilegal na fronteira com o Peru. As fotos foram feitas em 25 de março de 2014
Reuters/Lunae Parracho
Índios que nunca tiveram contato com o mundo externo veem um avião que sobrevoa sua comunidade na Amazônia, perto do rio Xinane, no Acre, perto da fronteira com o Peru. Os líderes da tribo Ashaninka, que divide o território com esta tribo e outras que também são isoladas, pediram ajuda ao governo e a ONGs para controlar o que eles consideram ser uma invasão por essas tribos de suas terras. O movimento das tribos seria pressionado pela exploração madeireira ilegal na fronteira com o Peru. As fotos foram feitas em 25 de março de 2014
Reuters/Lunae Parracho
Índios que nunca tiveram contato com o mundo externo veem um avião que sobrevoa sua comunidade na Amazônia, perto do rio Xinane, no Acre, perto da fronteira com o Peru. Os líderes da tribo Ashaninka, que divide o território com esta tribo e outras que também são isoladas, pediram ajuda ao governo e a ONGs para controlar o que eles consideram ser uma invasão por essas tribos de suas terras. O movimento das tribos seria pressionado pela exploração madeireira ilegal na fronteira com o Peru. As fotos foram feitas em 25 de março de 2014
Lunae Parracho/Reuters
Índios que nunca tiveram contato com o mundo externo veem um avião que sobrevoa sua comunidade na Amazônia, perto do rio Xinane, no Acre, perto da fronteira com o Peru. Os líderes da tribo Ashaninka, que divide o território com esta tribo e outras que também são isoladas, pediram ajuda ao governo e a ONGs para controlar o que eles consideram ser uma invasão por essas tribos de suas terras. O movimento das tribos seria pressionado pela exploração madeireira ilegal na fronteira com o Peru. As fotos foram feitas em 25 de março de 2014
Divulgação/Funai
Os índios que viviam isolados na Floresta Amazônica que entraram em contato com outros índios e agentes da Funai (Fundação Nacional do Índio) em julho, no Acre, pegaram gripe e precisaram receber atendimento médico dado pelo governo. "Essa situação é preocupante, pois como eles têm pouquíssima imunidade, o quadro poderia ter evoluído para uma pneumonia, colocando-os em risco de morte", explica Douglas Rodrigues, médico da Unifesp que prestou atendimento aos indígenas Mais
Divulgação/Funai
Os índios que viviam isolados na Floresta Amazônica que entraram em contato com outros índios e agentes da Funai (Fundação Nacional do Índio) em julho, no Acre, pegaram gripe e precisaram receber atendimento médico dado pelo governo. "Essa situação é preocupante, pois como eles têm pouquíssima imunidade, o quadro poderia ter evoluído para uma pneumonia, colocando-os em risco de morte", explica Douglas Rodrigues, médico da Unifesp que prestou atendimento aos indígenas Mais
Divulgação/Funai
Os índios que viviam isolados na Floresta Amazônica que entraram em contato com outros índios e agentes da Funai (Fundação Nacional do Índio) em julho, no Acre, pegaram gripe e precisaram receber atendimento médico dado pelo governo. "Essa situação é preocupante, pois como eles têm pouquíssima imunidade, o quadro poderia ter evoluído para uma pneumonia, colocando-os em risco de morte", explica Douglas Rodrigues, médico da Unifesp que prestou atendimento aos indígenas Mais
Divulgação/Funai
Os índios que viviam isolados na Floresta Amazônica que entraram em contato com outros índios e agentes da Funai (Fundação Nacional do Índio) em julho, no Acre, pegaram gripe e precisaram receber atendimento médico dado pelo governo. "Essa situação é preocupante, pois como eles têm pouquíssima imunidade, o quadro poderia ter evoluído para uma pneumonia, colocando-os em risco de morte", explica Douglas Rodrigues, médico da Unifesp que prestou atendimento aos indígenas Mais