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Nasa
Janeiro - Astronauta faz teste de equipamento fora da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). As longas viagens ao espaço podem expor os astronautas a níveis de radiação cósmica prejudiciais ao cérebro e acelerar o mal de Alzheimer, mostra estudo Mais
Nasa/JPL-Caltech/DSS
Janeiro - O observatório espacial de raios X NuSTAR detectou dois buracos negros (pontos roxos) na galáxia espiral IC 342, que fica na constelação da Girafa (Camelopardalis), a 7 milhões de anos-luz de distância da Terra. Os dois aparecem muito brilhante e mais claramente do que outros buracos negros de tamanhos similares, que pode ser o primeiro dos muitos mistérios que a equipe do NuSTAR espera resolver Mais
Nasa/Sofia/Forcast team/Lau et al.
Janeiro - Instrumentos do Observatório Estratosférico de Astronomia Infravermelha (Sofia, na sigla em inglês) capturaram imagens de um anel de gás e poeira ao redor do buraco negro massivo que fica no centro da Via Láctea (à esquerda, em dourado), além de um aglomerado vizinho que tem estrelas extremamente brilhantes e jovens presas em "casulos" empoeirados da nossa galáxia (à direita, em rosa)
AFP/ESO/M.-R. Cioni/VISTA Magellanic
Janeiro - Imagem do telescópio Vista, do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), mostra o aglomerado de estrelas globular 47 Tucanae (NGC 104), a 15 mil anos-luz da Terra. O aglomerado contém milhões de estrelas, algumas bem incomuns e exóticas. O telescópio está captando imagens da região das duas galáxias Nuvens de Magalhães
Esq:NRAO/AUI/NSF, K. Golap, M. Goss; NASA?s Wide Field Survey Explorer (WISE). Dir:imagem cedida por Tracy Colson e NRAO
Janeiro - Nova imagem mostra a Nebulosa Peixe-Boi, a remanescente de uma supernova de 20 mil anos. A W50 é uma das maiores remanescentes de supernovas já visualizadas pelo Observatório VLA (Very Large Array), com quase 700 anos-luz de diâmetro, abrange um espaço que equivale ao período de quatro luas cheias
Nasa/SDO/Goddard Space Flight Center
Janeiro - A Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) divulgou um mosaico de imagens do Sol para ilustrar como são feitas as observações em diferentes comprimentos de onda do astro. Nós sempre o enxergamos bem amarelado a olho nu, porque ele é uma bola de gás quente - e o calor produz tanta luz quanto uma lâmpada incandescente -, mas ele tem outras "cores" quando emite ondas ultravioletas e em raios X (ou seja, além das faixas visíveis para o olho humano). Segundo os astrônomos, essas diferenças ocorrem porque os átomos do Sol (hélio, ferro e hidrogênio, por exemplo) têm cargas elétrica distintas, os conhecidos íons, que liberam luz em comprimentos de onda para cada temperatura
Hubble/ESA/Hubble
Janeiro - O telescópio Hubble captou grandes nuvens de gás que, ao entrar em colapso, formam novas estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia anã vizinha da Via Láctea, a cerca de 200 mil anos-luz da Terra. Segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), são as recém-nascidas que iluminam as nuvens gasosas com diferentes cores
Reuters/X-ray: Nasa/CXC/Univ of Michigan/A.E.Jaskot, Optical: NOAO/CTIO/MCELS
Janeiro - Esta imagem composta da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) mostra a superbolha DEM L50, localizada na Grande Nuvem de Magalhães, a 160 mil anos-luz da Terra. Superbolhas são encontradas em regiões onde estrelas massivas se formaram nos últimos milhões de anos. As estrelas de grande massa produzem radiação intensa, expulsam a matéria em alta velocidade e evoluem até explodir como supernovas. Os ventos e as ondas de choque da supernova esculpem enormes cavidades no gás circundante chamadas superbolhas
Nasa
Fevereiro - Observatório Solar Dinâmico (SDO) capta erupção no Sol em 9 de fevereiro de 2013. A uma velocidade de 805 km/s, o Sol expeliu massa em direção à Terra. As partículas podem chegar ao planeta em 3 dias após a explosão, causando um fenômeno chamado tempestade geomagnética, que provoca auroras perto dos polos e raramente podem interferir no sistema elétrico ou de satélites Mais
Nasa, ESA and the Hubble Heritage Team
Fevereiro - A estrela LL Orionis sopra um vento forte que se choca com o material da Nebulosa de Órion, formando 'ondas de gás' no espaço (à esquerda). Segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), essa estrutura chega a ter 0,5 ano-luz de diâmetro
ESA/Hubble & NASA. Acknowledgement: J.-C. Lambry
Fevereiro - O telescópio espacial Hubble captou a nebulosa planetária ESO 456-67, localizada na constelação de Sagitário, expelindo material a alta velocidade. Os tons de vermelho, laranja, amarelo e verde identificam as camadas de gás quente arremessados pelo espaço
Nasa/SDO
Março - O Observatório Solar Dinâmico capturou duas imagens de eclipses em 11 de março. A primeira, à esquerda, mostra a Terra passando na frente do Sol; à direita, o Sol é encoberto parcialmente pela Lua. Em 3 de março, o SDO, que está em órbita no espaço, entrou em um período de três semanas de eclipses, quando a Terra bloqueia sua visão da estrela de nosso sistema por algumas horas todos os dias. Como dá para perceber pelas imagens, a passagem da Terra produz uma sombra dispersa, já que o observatório consegue ver raios de luz que passam pela atmosfera do planeta. Já o eclipse da Lua é diferente, pois o astro não possui atmosfera e sua forma curva pode ser vista facilmente na sombra Mais
Nasa/ESA
Março - A estrela V838 Mon, que fica a 20 mil anos-luz na Constelação do Unicórnio, ainda enfrenta um eco de luz, fenômeno em que o brilho refletido por um meio chega ao observador depois do flash inicial (que pode ser causado pela explosão de uma supernova, por exemplo), como mostra imagem acima do telescópio espacial Hubble. Segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), isso acontece porque a luz continua a ser refletida pelos anéis de poeira cada vez mais distantes que cercam a estrela, o que já abrange um diâmetro de 6 anos-luz
X-ray: NASA/CXC/NCSU/M.Burkey et al; Infrared: NASA/JPL-Caltech
Março - A remanescente da supernova de Kepler, descoberta em 1604, é resultado de uma explosão termonuclear da interação de duas estrelas, uma anã-branca e uma gigante vermelha, segundo estudo da Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Com dados do observatório de raios x Chandra, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), astrônomos identificaram magnésio (elemento que não é encontrado em supernovas e que pode ter sido sugado da gigante pela anã-branca) em um disco no centro da remanescente, cujo formato é moldado geralmente por ventos soprados por uma estrela, e não por material expelido por supernovas
ESO/VLT
Abril - Novas observações da nebulosa planetária IC 1295 mostram que a anã-branca que essa bolha verde rodeia está perto da morte: o pequeno ponto azul no centro é o que resta do núcleo queimado da estrela. As nebulosas planetárias são bolhas formadas pelo gases da atmosfera de estrelas massivas que foram expelidos após fusões instáveis. Já o brilho resulta da intensa radiação ultravioleta emitida pela anã-branca, tendo diferentes cores para os elementos químicos. No caso da IC 1295, que fica na constelação do Escudo, a 3.300 anos-luz de distância da Terra, o tom esverdeado surge do oxigênio ionizado. As imagens foram feitas com o telescópio VLT, localizado no Cerro Paranal, no Chile, do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês)
Nasa/ESA/Hubble Heritage Team
Abril - Para comemorar seus 23 anos em órbita, o telescópio Hubble fez nova imagem da Barnard 33, apelidada de Nebulosa Cabeça de Cavalo, que fica na constelação de Orion, a 1.600 anos-luz da Terra. Suas nuvens ficaram mais coloridas porque o telescópio espacial fez o registro por meio de luz infravermelha, explica a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). O Hubble foi lançado em 24 de abril em 1990 acoplado no ônibus espacial Discovery
X-ray: Nasa/CXC/SAO/E. Nardini et al; Optical: Nasa/STScI
Abril - Duas galáxias espirais em processo de fusão estão cercadas por uma nuvem colossal de gás quente, mostra estudo da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). O halo gasoso do sistema NGC 6240 é tão poderoso que se estende por mais de 300 mil anos-luz e pesa 10 bilhões de vezes a massa do nosso Sol. Os violentos choques que ocorrem entre as próprias galáxias expulsam o gás de cada uma para fora, criando uma bolha de gás quente ao redor. Além disso, sugerem os astrônomos, uma explosão de formação de estrelas, que durou ao menos 200 milhões de anos, também pode ser a origem dessa gigantesca nuvem no espaço. A supernova enriqueceu os gases quentes com o arremesso de grandes quantidades de oxigênio, magnésio e silício, o que a ajudou a nuvem a se expandir calmamente até se misturar ao gases mais gelados que já existiam por lá. O estudo, que foi publicado no periódico "Astrophysical Journal", combina a visão de raios x do observatório Chandra, da Nasa, com a do campo visível do telescópio Hubble
ESA/Nasa/Hubble
Maio - O telescópio espacial Hubble encontrou uma vibrante bolha de gás ao redor do objeto SNR 0519, a 150 mil anos-luz de distância da Terra, na constelação do Peixe-Espada. Esses filamentos vermelhos são os restos de uma violenta explosão de uma anã-branca (estrela massiva como o Sol, mas que está no fim da vida) que ocorreu há cerca de 600 anos, segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana)
Nasa
Maio - Um buraco negro supermassivo no centro da galáxia 4C+29.30, que está a 850 milhões de anos-luz da Terra, emite jatos poderosos de partículas magnetizadas a milhões de quilômetros por hora. De acordo com a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), essa 'potência' vem do gás quente (as manchas azuis, observadas em ondas de raio X) consumido pelo buraco negro. Já o círculo amarelo indica a radiação de baixa energia que é absorvida pelo material na vizinhança desse poderoso campo gravitacional
Nasa, ESA, C.R. Robert O?Dell (Vanderbilt University), G.J. Ferland (Universidade de Kentucky), W.J. Henney e M. Peimbert/David Thompson (Universidade do Arizona)
Maio - Cientistas descobrem real formato da Nebulosa do Anel, que não é "oca" como se imaginava. Usando imagem composta de observações na luz visível feita pelo Hubble e de dados infravermelhos do Grande Telescópio Binocular no solo do Arizona, os pesquisadores puderam ter uma boa imagem da nebulosa, que está a 2.000 anos-luz da Terra, na constelação de Lira. A imagem revela um gás brilhante ao redor da estrela similar ao Sol que está morrendo em seu centro, e não apenas formando um "anel" como se pensava. Com os novos dados foi possível construir o mais preciso modelo 3D da nebulosa, com sua complexa estrutura
ESO/ALMA
Junho - Astrônomos descobriram uma fábrica de cometas a 400 anos-luz de distância da Terra, encerrando um mistério da formação de corpos celestes. Durante o estudo do disco de gás ao redor da estrela Oph-IRS 48, o grupo de Nienke van der Marel, do Observatório de Leiden, na Holanda, observou que a poeira na órbita do sistema estelar tinha um formato diferente, mais parecido com uma castanha de caju do que de disco. Foi aí que eles perceberam que se tratava de "armadilha de poeira", região na qual os grãos ficam 'presos' para se aglutinarem uns aos os outros e crescerem em segurança, sem que fiquem estilhaçados após o choque. "Provavelmente estamos vendo um tipo de fábrica de cometas, já que as condições são propícias aos crescimento das partículas, desde o milímetro até ao tamanho de cometas", explica a autora no artigo publicado na Science Mais
ESO
Junho - Astrônomos suíços descobriram uma nova classe de estrelas ao medir as pequenas alterações de brilho do aglomerado NGC 3766, localizado na constelação de Centauro, a 7.000 anos-luz de distância da Terra. Das 3.000 estrelas medidas no aglomerado, 36 delas mostraram um padrão inesperado: variações regulares do seu brilho em períodos entre 2 e 20 horas. A rotação muito rápida das estrelas pode explicar essa alteração regular não prevista nas teorias - elas giram acima de sua "velocidade crítica", limite para que elas não fiquem instáveis e arremessem matéria no espaço Mais
NASA/JPL-Caltech/Universidade de Cornell/Universidade do Estado do Arizona
Junho - Ao analisar rochas da superfície de Marte capturadas pelo robô Spirit e compará-las a meteoritos marcianos, pesquisadores descobriram que as rochas são cinco vezes mais ricas em níquel do que os meteoritos. O que poderia explicar isso é que as rochas estavam em um ambiente rico em oxigênio há 4 bilhões de anos Mais
Nasa
Julho - Astrônomos da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) registraram, pela primeira vez, a "cauda" do Sistema Solar. Assim como os cometas que vagam no espaço ou os meteoros que atravessam a atmosfera terrestre, a heliosfera (um campo magnético criado pelas emissões do Sol que protege os planetas da radiação espacial) também deixa um rastro de partículas. Com três anos de dados do satélite Ibex, a equipe liderada por David McComas mapeou as fronteiras do nosso sistema e descobriu que há uma combinação de partículas em movimento na cauda dessa bolha: as mais rápidas ficam acima e abaixo (vermelho) e as mais lentas, nos lados (amarelo), deixando a estrutura toda retorcida devido à interação dos ventos solares (linhas azuis) Mais
Nasa, ESA, and G. Bacon (STScI)
Julho - Cientistas da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) descobriram a verdadeira cor do HD 189733b, um dos exoplanetas mais próximos da Terra, a 63 anos-luz de distância. Com observações do telescópio Hubble, o grupo mediu a quantidade de luz refletida na superfície do planeta em três momentos - antes, durante e depois de passar por sua estrela - e perceberam que ocorriam alterações apenas no espectro azul, mas nenhuma nos campos verde ou vermelho. "Isso significa que o corpo que desapareceu atrás da estrela era verdadeiramente azul", explica Frédéric Pont, astrônomo da Universidade de Exeter, no Reino Unido, que chefiou a pesquisa na Nasa. Mas ter azul cobalto não indica que ele é coberto por oceanos como a Terra. Sua cor deve-se a uma atmosfera gasosa e turbulenta, composta principalmente de hidrogênio e carregada de partículas de silicato, substância que transmite a cor pela superfície do exoplaneta Mais
X-ray: Nasa/CXC/IAA-CSIC/N.Ruiz et al, Optical: Nasa/STScI
Julho - Estrelas massivas à beira da morte também podem ser fotogênicas - e ainda revelar segredos a 4.200 anos-luz de distância da Terra. Classificada como uma nebulosa planetária, a NGC 2392 é uma estrela como o nosso Sol em uma fase avançada, já que está se transformando em uma gigante vermelha ao dispensar suas camadas externas (cores vermelhas, verdes e azuis da imagem) e acabando com estoque de hidrogênio do seu núcleo. Mas novo registro do Observatório de Raios X Chandra, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), mostra que há bastante gás e plasma muito quente, na ordem dos milhões de graus Celsius (manchas roxas), no centro da Nebulosa do Esquimó, como é apelidada pelos astrônomos. Estudo publicado no "Astrophysical Journal" afirma que só um sistema binário de estrelas poderia explicar a concentração acima da média de emissões de raio-x nessa região, o que indica que o velho astro tem uma companheira radiante - mas um pouco tímida, já que nunca foi vista - no fim da sua vida
Nasa/Cassini
Julho - A sonda Cassini fez novo registro simultâneo de Saturno (enquanto era iluminado por trás pelo Sol) e da Terra, que aparece como um pequeno ponto à direita dos anéis do planeta gigante gasoso. Esta é a terceira vez na história que o nosso planeta é fotografado bem de longe, segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). A imagem bruta acima (isto é, ainda não recebeu tratamento) foi feita a cerca de 1,44 bilhões de quilômetros de distância do nosso planeta no dia 19 de julho, entre 21h27 e 21h47 GMT (entre 18h27 e 18h47 no fuso de Brasília), e divulgada pela págino do Facebook da missão no fim de semana Mais
ESA&Nasa/SOHO
Julho - Um buraco coronal gigantesco sobre a região do polo Norte do Sol foi captado pelo Observatório Solar Heliosférico (SOHO, na sigla em inglês) no dia 18 de julho, às 09h06 EDT (às 10h06, no fuso de Brasília). Os buracos coronais são, na verdade, regiões escuras e de baixa densidade que surgem na atmosfera mais externa do Sol, a corona: como há pouco material solar e temperaturas mais baixas, eles parecem ser bem mais escuros do que o ambiente ao seu redor, explica a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana)
Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute
Julho - Mimas e Pandora mostram como as luas de Saturno são excepcionais, ainda mais quando fotografadas juntas pela sonda Cassini. Segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), o tamanho reduzido de Pandora mostra que ela não tem gravidade suficiente para ganhar uma formato mais arrendondado como o de seu colega maior, que tem 396 quilômetros de diâmetro. Para os astrônomos, o satélite alongado, com cerca de 81 quilômetros de comprimento, pode guardar pistas de como os corpos próximos aos anéis de Saturno se formaram
Nasa/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington
Agosto - A sonda Messenger, que orbita Mercúrio desde 2004, fotografou a cratera Hovnatanian, nome dado em homenagem ao pintor armênio Hakop Hovnatanian. O formato elíptico e os raios que iluminam o local como uma borboleta apontam que a "jovem" cratera surgiu após um impacto oblíquo na superfície do planeta, explica a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). A imagem acima foi feita com uma câmera grande angular a bordo da sonda no dia 1º de maio e divulgada agora, três meses depois
ESO
Agosto - Uma intrigante região de formação estelar na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia vizinha a nossa Via Láctea, foi captada pelo telescópio VLT, que fica no Chile, o melhor local no hemisfério Sul para a observação astronômica. Segundo o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), as duas nuvens de gás foram esculpidas pelos fortes ventos estelares ejetados por estrelas recém-nascidas extremamente quentes. Os tons vermelhos da NGC 2014 indicam que ela é constituída por hidrogênio gasoso e tem um enxame de estrelas quentes jovens - a radiação dos jovens corpos celestes arranca os elétrons dos átomos que as rodeiam e ionizam o gás, produzindo esse brilho colorido. Já sua vizinha, a NGC 2020, tem uma única estrela quente: seus jatos produziram uma cavidade ao seu redor e ionizaram o oxigênio presente, dando esse tom azulado à bolha de gás Mais
ESA & Nasa/SOHO, SDO
Agosto - O Sol liberou massa coronal (CME, na sigla em inglês) em direção à Terra por volta das 5h30 (fuso de Brasília) de terça-feira (20), segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). O fenômeno solar, que solta bilhões de partículas ionizadas em forma de gás e plasma magnetizado de sua atmosfera, atingiu uma velocidade de 917 km/s e pode levar entre um e três dias para atingir o nosso planeta. As partículas do CME causam distúrbios no campo magnético da Terra, afetando sistemas eletrônicos e meios de comunicação, mas não prejudicam a saúde dos seres humanos, já que não atravessam a nossa atmosfera. Elas também são responsáveis pelas auroras que se formam nos céus da região dos polos Mais
ESA/Hubble & Nasa, Acknowledgement: Luca Limatola
Agosto - O telescópio Hubble criou uma bela ilusão de ótica ao fotografar duas galáxias entrelaçadas, mas esses aglomerados de estrelas cintilantes não estão em uma batalha de gigantes, muito menos alinhados no espaço. Tudo não passa de um truque de perspectiva do telescópio espacial: a galáxia anã irregular PGC 16389 (nuvem de estrelas) está em primeiro plano, ao passo que a sua vizinha, a APMBGC 252 125-117, está mais distante
Nasa, ESA, the Hubble Heritage Team (STScI/AURA) and IPHAS
Setembro - Parecida com uma lagarta cósmica, a protoestrela IRAS 20324+4057 está bem no início de sua evolução, começando a recolher material que a cerca para "crescer". Seu formato é causado pelos ventos fortes de uma estrela extremamente brilhante, que emana radiação ultravioleta a 15 anos-luz de distância do seu centro (a cabeça da lagarta), "esticando" o gás e a poeira ao redor da estrela embrionária. A IRAS fica na Constelação do Cisne, a 4.500 anos-luz de distância da Terra
X-ray: NASA/CXC/MSU/J.Strader et al, Optical: Nasa/STScI
Setembro - Localizada a 54 milhões de anos-luz de distância, a galáxia M60-UCD1 pode ser a mais densa já detectada pelo homem, constata sonda da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). A galáxia-anã é bastante compacta e concentra em um raio de apenas 80 anos-luz metade de sua massa, que chega a ser 200 milhões de vezes maior que a do Sol - isso significa que as estrelas da M60-UCD1 estão 25 vezes mais próximas do que as da Via Láctea, da "vizinhança" da Terra. Novas medições do Observatório Chandra revelam a presença de um intensa fonte de raios-x no centro dessa galáxia, que, provavelmente, é de um buraco negro 10 milhões de vezes a massa do nosso astro
ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/Nasa/ESA/F. Combes
Outubro - O tênue fundo azul representa as faixas centrais de poeira da galáxia NGC 1433, que foi obtida pelo telescópio espacial Hubble, operado em conjunto pelas Agências Espaciais Norte-Americana (Nasa) e Europeia (ESA). Já as estruturas coloridas, perto do centro, correspondem às novas observações feitas pelo ALMA, operado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), que revelam pela primeira vez uma estrutura em espiral, assim como uma inesperada corrente de material que se desloca para fora
Nasa, ESA, and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA)
Outubro - Cometa Ison está resistindo a sua primeira jornada pelo interior do Sistema Solar, mostra nova imagem obtida pelo telescópio Hubble. Isso significa que o núcleo de gelo tem chances de não se desintegrar devido à aproximação do Sol, prevista para o dia 28 de novembro, como previam alguns astrônomos. O cometa estava na órbita de Marte, cerca de 285 milhões de distância da Terra, quando foi fotografado no último dia 9
Gordan Ugarkovic/Nasa/JPL/SSI
Outubro - A sonda Cassini, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), obteve um ângulo de Saturno impossível de ser feito daqui da Terra. Visto de cima, o planeta fica completamente separado de seus anéis. O mosaico é composto por 12 imagens capturadas no último dia 10 com filtros verde, vermelho e azul Mais
NRAO/AUI/NSF/Nasa/STScI/JPL-Caltech
Outubro - O lugar mais frio do Universo é a nebulosa de bumerangue, a -272ºC ou praticamente 1 Kelvin, perto do zero absoluto. Sua real forma foi registrada pelo telescópio Alma (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), no Chile. O background em azul é uma imagem de luz visível do telescópio Hubble que mostra o clássico lobo duplo com uma região central fina. Com as imagens do Alma, foi possível ver as moléculas de gás geladas e a forma mais alongada da nebulosa, vista em vermelho Mais
NAasa/JPL-Caltech/Harvard-Smithsonian CfA
Outubro - A nebulosa Fantasma de Júpiter, também conhecida como NGC 3242, fica a cerca de 1.400 anos-luz de distância na constelação de Hydra. Nesta visão infravermelha do telescópio Spitzer da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), a estrela que está morrendo tem um halo exterior mais frio, em vermelho. Os anéis concêntricos ao redor do objeto são fruto de material que está sendo lançado periodicamente e formam a nebulosa Mais
Nasa/JPL-Caltech
Outubro - Nebulosa Cabeça de Bruxa aparece neste Halloween em imagem em infravermelho do Wise, da Nasa (Agência Espacial Norte-Amerciana). Segundo a agência, a nebulosa se assemelha ao perfil de uma bruxa malvada. Os astrônomos dizem que as nuvens ondulantes da nebulosa, onde as estrelas bebês estão se formando, são iluminadas por estrelas de grande massa
Nasa/JPL-Caltech/Harvard-Smithsonian CfA
Outubro - Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) publica três imagens fantasmagóricas do espaço em comemoração ao Dia das Bruxas nos EUA. As nebulosas, nuvens de poeira, hidrogênio e plasma de estrelas que estão morrendo e ejetando massa, são: Crânio Exposto, a PMR 1, que fica a 5.000 anos-luz na constelação de Vela; Fantasma de Júpiter, que parece um olho ensanguentado, conhecida por NGC 3242, está a 1.400 anos-luz, na constelação de Hydra; já a Pequena Nebulosa do Haltere, se parece com uma borboleta e está a 2.500 anos-luz daqui, na Constelação de Perseus Mais
Nasa/MSFC/Aaron Kingery
Novembro - Cometa Ison passa pela Constelação de Virgem, a 97 milhões de quilômetros da Terra, indo em direção ao Sol, nesta imagem do Centro de Voo Espacial Marshall, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), nos EUA. O cometa já pode ser visto com binóculos
Nasa/JPL-Caltech/SSI
Novembro - Sonda Cassini da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) fez a primeira imagem em cor natural que aparece Saturno com suas luas (7) e anéis, além da Terra, Vênus e Marte no fundo. A equipe da Nasa juntou 141 imagens em grande angular para criar o panorama que mostra como o sistema seria visto pelo olho humano. A imagem, que abrange 651.591 quilômetros, mostra Saturno, seu sistema de anéis internos até o anel E (em azul), o segundo mais distante do planeta. Para entender o tamanho da imagem, a distância entre a Terra e a Lua caberia perfeitamente dentro do anel E. <a href="http://download.uol.com.br/noticias/ciencia/pia17172.jpg">Veja a imagem ampliada</a>
AFP/Nasa
Novembro - Sonda Cassini capturou imagem do lado iluminado dos anéis de Saturno a uma distância de 1,6 milhão de quilômetros com um filtro que captura comprimentos de onda perto do infravermelho
Nasa/CXC/UCLA/Z. Li et al/NRAO/VLA
Novembro - Astrônomos têm achado evidência de que o buraco negro supermassivo do centro da Via Láctea está produzindo jatos de partículas com alta energia. Agora, com imagens do Observatório de Raios-X Chandra, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) -em roxo, e do observatório NSFs Very Large Array (VLA) - em azul, conseguiu-se comprovar os jatos
Nasa/Esa/Efe
Novembro - Galáxia espiral NGC 4921, que está a cerca de 310 milhões de anos-luz de distância da Terra, é captada pelo telescópio espacial Hubble. O telescópio está capturando imagens de galáxias-chave para calibrar melhor as distâncias no Universo visível e sua expansão
ESA&NASA/SOHO/GSFC
Novembro - Cometa Ison se aproxima do Sol e já é visto pelo Observatório Solar e Heliosférico (Soho) que registra imagens da corona ou atmosfera do Sol ao bloquear sua luz. A imagem é de 26 de novembro, a maior aproximação com o Sol deve acontecer neste dia 28 Mais
Nasa/JPL-Caltech/Univ. do Arizona
Dezembro - Manchas escuras aparecem e desaparecem no equador marciano de acordo com a mudança de estações, o que sugere para os cientistas que ali há água que flui sazonalmente. As imagens de alta resolução da câmera da sonda Mars Reconnaissance Orbiter da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) mostram o aparecimento das estrias pelas encostas durante os meses mais quentes e o desaparecimento durante os meses mais frios. A localização é em uma cratera no Valles Marineris, e levanta a esperança por um oásis potencialmente habitável em Marte Mais
NASA, ESA and Allison Loll/Jeff Hester (Arizona State University)
Dezembro - Esta imagem mostra a Nebulosa de Caranguejo, um icônico remanescente de supernova na nossa galáxia, vista do observatório espacial Herschel e do telescópio Hubble. Uma nuvem de gás e poeira fina e filamentosa, a nebulosa é o que sobrou da explosão de uma estrela que foi observado por astrônomos chineses em 1054. Astrônomos detectaram linhas de emissão de hidreto de argônio (ArH+), um íon molecular que contém o gás nobre argônio. Esta é a primeira vez que que um gás nobre é detectado