Mulher foi assassinada e mumificada em ritual inca há 500 anos

Divulgação/Plos One
Mulher foi assassinada e mumificada em ritual inca há 500 anos na América do Sul, diz estudo publicado na revista Plos One. A mulher tinha entre 20 e 25 anos e morreu entre 1450 e 1640 na fronteira entre o Chile e o Peru. Ela apresenta sinais de doença de Chagas e marcas em seu crânio (com formação típica do povo inca) que sugerem que ela foi assassinada Mais
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Trança no cabelo da mulher mumificada de 20 a 25 anos. A fibra das faixas de cabelo parecem ser de origem animal, de lhamas ou alpacas. Análise de isótopos de nitrogênio e carbono no cabelo revela uma dieta provavelmente composta de milho e frutos do mar, o que, juntamente com outras evidências, sugere sua origem sul-americana, na costa do Peru ou Chile Mais
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Vista detalhada do rosto da múmia, com defeito transversal acima do olho esquerdo. Ambos os olhos estão fechados e cobertos por pele. A boca é oval e está aberta, sem os dentes frontais Mais
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A múmia também mostrou engrossamento significativo do coração, intestinos e do reto, características tipicamente associada com a doença de Chagas crônica, um tipo de infecção parasitária tropical. Na imagem, reconstrução em 3D do esqueleto, projeção do esqueleto completo e detalhe que mostra a espinha preservada Mais
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Detalhe mostra a espinha intocável com a preservação dos discos lombares. A análise do DNA de parasitas encontrados em amostras de tecido do reto também apontam para a doença de Chagas crônica, uma doença que ela provavelmente tinha desde a primeira infância Mais
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Reconstruções tridimensionais da cabeça mostram a destruição das partes superior e frontal do crânio, bem como a face média. A estrutura sugere que o trauma foi adquirido antes da morte e indica enorme força bruta Mais
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Imagem da cabeça e do pescoço mostra numerosos fragmentos ósseos dentro do crânio, restos de tecido do cérebro e, possivelmente, hemorragias que acumularam especialmente na fossa posterior (seta longa) . A língua estava preservada (seta curta). Observe o achatamento visível do occipital (seta pontilhada) indicando deformidade artificial em vida Mais
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Imagem axial (A) e coronal (B) do peito mostra pulmão colapsado (setas curtas) e um coração relativamente grande com uma parede sensivelmente engrossada (setas longas). O coração recobre o diafragma (seta tracejada no B). A estrutura hiperdensa dentro do coração representa o sangue seco Mais
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Imagem axial (C) e coronal (D) da pelve demonstra enorme engrossamento circular da parede do reto (setas). A combinação da parede patologicamente engrossada do coração e do reto sugerem o diagnóstico da doença de Chagas Mais
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Seção não descalcificada da cartilagem (parte superior) e óssea (metade inferior) na zona de transição da patela. Note-se a cartilagem excelentemente bem preservada e matriz de osso e de resíduos de material nuclear em alguns dos condrócitos (setas) Mais