Gêmeos, vermes, peixes e plantas ajudam a estudar o corpo humano no espaço

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Diversos experimentos testam as mudanças no corpo humano fora da Terra. Os astronautas Mark e Scott Kelly, por exemplo, fazem parte de um estudo com gêmeos desenvolvido em algumas cidades dos Estados Unidos que também inclui a comparação entre dois ambientes completamente diferentes: um no espaço (Scott) e outro na Terra. Os cientistas querem comparar as mudanças que podem ocorrer entre indíviduos de DNA idêntico em ambientes totalmente diferentes
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Outro experimento sobre comportamento humano, mente e psicologia envolve o astronauta Scott Kelly (e), da Nasa, e cosmonauta Mikhail Kornienko, da agência espacial russa Roscomos. Eles passarão um ano no espaço a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) fazendo testes
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Recentemente, os astronautas e cosmonauta a bordo da Estação Especial Internacional (ISS) divulgaram imagens da salada que fizeram usando plantas cultivadas por lá. A plantação serve para estudar de que forma as plantas crescem em ambiente de microgravidade. Os resultados podem contribuir não só para o estudo da botânica, mas também para a compreensão de como organismos em geral se comportam em ambientes sem gravidade. O estudo pode ajudar, por exemplo, a entender o desenvolvimento da osteoporose Mais
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Este verme de apenas um milímetro, da espécie "Caenorhabditis elegans", é parte do estudo da equipe de japonesa para entender a perda de muscular e resistência dos ossos dos astronautas no espaço
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O peixe-arroz (Oryzias latipes) é conhecido dos cientistas por ser um organismo modelo e está a bordo da Estação Espacial Internacional por ser um animal vertebrado, ou seja, com ossos como os humanos. Os cientistas da agência espacial japonesa (Jaxa) coordenam o estudo com as células ósseas desse peixe para compreender o motivo do enfraquecimento dos ósseo dos astronautas no espaço
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Outro estudo que ajudará a explicar o comportamento de um organismo sob o efeito da microgravidade é desenvolvido com a planta Arabidopsis thaliana, que também é considerada um "organismo modelo" e já tem todo seu DNA mapeado. Os cientistas irão estudar as modificações que acontecem na planta, como cresce e se desenvolve quando é levada ao espaço
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Engenheiro da Nasa, Donald Petit usa uma sacola para pegar uma amostra de água potável dentro da Estação Espacial Internacional. Ele estudo os micróbios, que desempenham papel importante no equilíbrio de ecossistemas tanto na Terra quanto no espaço. Já se sabe que a população de micróbios aumenta quando um novo astronauta chega à ISS, por isso um estudo ajudará a compreender o que ocorre com nosso corpo em uma futura ocupação humana fora da Terra e quais infecções poderão surgir. As pesquisas também podem contribuir para tornar o ambiente dos hospitais mais limpo e no desenvolvimento de remédios
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Pode não parecer, mas a mosca da fruta é muito parecida com os seres humanos --pelo menos geneticamente. Nossos genes coincidem 77% com estas moscas e elas substituem humanos em muitos testes genéticos nos laboratórios. Por isso, as "Drosophila melanogaster" também acompanham os astronautas na Estação Espacial, para que suas alterações genéticas no espaço também sejam analisadas