Veja imagens de Ciência do mês (março/2016)

Krill Kudryavtsev/Pool Photo via AP
VOLTA PARA CASA - Três astronautas da Estação Espacial Internacional, incluindo o norte-americano Scott Kelly (foto) e o russo Mikhail Kornienko, que passaram quase um ano no espaço, regressaram à Terra, após experiência que antecede uma potencial missão a Marte. Kelly e Kornienko passaram 340 dias na Estação Espacial Internacional para preparar futuras missões marcianas Mais
Observatório Europeu do Sul/AFP
DE ONDE VÊM AS ESTRELAS? - Esta foto disponibilizada pelo Observatório Europeu do Sul e tirada por um telescópio no Chile pode ajudar a solucionar o mistério de como surgem as estrelas. Astros maiores e mais maciços que nosso Sol queimam seu material e exibem cor azulada. Neste processo, emitem radiação ultravioleta, que faz brilhar em vermelho as nuvens de gás e poeira, como visto na foto. A mais brilhante das nuvens está na constelação de Norma, estudada por cientistas para descobrir como se formam estrelas
Sloan Digital Sky Survey/ Valongo Observatory
BERÇÁRIO DE ESTRELAS - Astrônomos da Universidade Federal do RJ afirmam que, mesmo sendo pequenas, as galáxias anãs têm um papel importante no cosmo como formadoras de estrelas. Apesar de ter menos de um bilhão de estrelas, enquanto galáxias como a Via Láctea têm 100 bilhões, cientistas descobriram que as galáxias anãs são os principais berçários estelares. Os pesquisadores detectaram um gás associado à formação estelar no aglomerado de Virgem (em vermelho na imagem) e provaram que como a distribuição é mais concentrada nas galáxias anãs, elas geram novas estrelas por centenas de milhões de anos, sendo as maiores responsáveis pela criação de novas estrelas
VLTI/ESO
VIDA E MORTE DE UMA ESTRELA - Essa é a imagem mais nítida já conseguida por um telescópio de um disco de poeira em torno de uma estrela envelhecida. Ela foi feita pelo Interferômetro do Very Large Telescope, instalado no Observatório do Paranal do ESO (Observatório Europeu do Sulm, sigla em inglês), no Chile. A estrela em questão é a IRAS 08544-4431, situada a 4.000 anos-luz da Terra. Discos como esse se parecem com os mesmos que formam planetas em torno de estrelas jovens. Antes dessa imagem, os astrônomos ainda não tinham conseguido comparar os dois tipos: os que se formam no início e no final do ciclo de vida das estrelas
NASA Goddard MODIS Rapid Response Team/Divulgação
ECLIPSE VISTO DE CIMA - A Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) divulgou uma foto que mostra como a Terra fica na passagem de um eclipse solar. A fotografia foi tirada pelo satélite Aqua e registra o movimento do eclipse pelo sul do Oceano Pacífico - à direita, o Sol ainda está a pico, mas à esquerda já está encoberto. Nesta quarta (9), um eclipse foi observado no sudeste asiático e até em partes do Alasca Mais
ESA/AFP
SATÉLITE OLÍMPICO - Em imagem divulgada pela Agência Espacial Europeia, o foguete espacial europeu Ariane decola de estação em Kourou, na Guiana Francesa. O foguete carrega o Eutelsat 65 West A, um novo satélite que será responsável por expandir as comunicações na cobertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que serão realizados em agosto deste ano
Nasa/CXC/SAO/van Weeren/STS/NRAO/VLA
A UNIÃO FAZ A FOTO - Os aglomerados de galáxias são uma estrutura de centenas a milhares de galáxias e reservatórios de gás quente ligados pela gravidade. Esse gás está incorporado em nuvens de matéria escura, que não emitem luz e dificultam a visualização. Para estudar os aglomerados, astrônomos uniram as imagens de três telescópios. Foram usados o Observatório de Raios-x da Nasa (identificando a cor azul), o telescópio Hubble (vermelho, verde e azul) e um aparelho da Fundação Nacional da Ciência (rosa). Assim, cientistas conseguiram fotografaram o aglomerado MACS J0717 a cerca de 5,4 bilhões de anos luz de distância da Terra. A técnica permitirá novos estudos do fenômeno
Dmitri Lovetsky/ AP
VIAGEM AO PLANETA VERMELHO - Um foguete russo Proton decolou de Baikonur, no Cazaquistão, levando a bordo a Exomars 2016, a missão russo-europeia destinada a buscar potenciais testes de atividade biológica em Marte. Se tudo correr bem, após uma viagem de sete meses na qual percorrerá 496 milhões de quilômetros, o módulo de aterrissagem se separará da sonda em 16 de outubro para pousar sobre o planeta vermelho três dias depois Mais
ESO
CERES BRILHANTE- Observações obtidas pelo HARPS no observatório de La Silla, do ESO (Observatório Europeu do Sul), no Chile, revelaram variações inesperadas nas manchas brilhantes do planeta anão Ceres. Embora Ceres pareça pouco mais que um ponto de luz quando visto a partir da Terra, estudos detalhados da sua radiação mostram não apenas as variações esperadas nas manchas devido à rotação de Ceres, mas também que estas estruturas se tornam mais luminosas durante o dia, entre outras variações. Essas observações sugerem que o material destas manchas é volátil e se evapora com o calor da luz solar
Dmitri Lovetsky/ AP
MAIS HÓSPEDES CHEGANDO - O foguete Soyuz-FG é lançado da plataforma Baikonur, no Cazaquistão, com a nova tripulação que habitará a ISS (Estação Espacial Internacional). O Soyuz viajou com dois cosmonautas russos e um veterano americano, e o foguete estava decorado com um retrato do primeiro homem que chegou ao espaço, o astronauta soviético Yuri Gagarin, para comemorar os 55 anos da façanha, ocorrida em 12 de abril de 1961 Mais
Nasa/ ESA/ CXC/AUI/NSF/ STScI/ G. Ogrean/Stanford University
CALEIDOSCÓPIO CÓSMICO - A imagem é linda e pode dar sensação de calmaria, mas a névoa multicolorida mostra a colisão de dois aglomerados de galáxias, que se tornam um único objeto, conhecido como MACS J04161-2403. O objeto está localizado a cerca de 4,3 bilhões de anos-luz da Terra, na constelação de Eridanus, e para conseguir a foto os astrônomos precisaram juntar imagens de três telescópios diferentes: um do observatório de raios-x da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), o telescópio Hubble e um aparelho da Fundação Nacional da Ciência
ESO
GALÁXIA SOLITÁRIA - Como uma tribo isolada no interior da Amazônia, a galáxia Wolf-Lundmark-Melotte é única por não ter sido afetada pelas galáxias vizinhas. Mesmo fazendo parte do Grupo Local (composto por mais de 54 galáxias, incluindo a Via Láctea), pesquisadores consideram que a WLM pode nunca ter interagido com outra galáxia. Esse fato é atípico, pois acredita-se que pequenas galáxias primordiais, como ela, interagem gravitacionalmente e até se unem. No entanto, a WLM se desenvolveu sozinha a cerca de três milhões de anos-luz da Via Láctea. Para fotografá-la, astrônomos usaram um telescópio de Rastreio da ESO, que mede cerca de 2,6 metros e está no Chile
Nasa / JPL-Caltech / Univ. do Arizona
MARCAS DE ÁGUA CORRENTE - A Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) divulgou a imagem de leques aluviais aparentes em duas crateras do solo de Marte. Leque aluvial é o termo usado por geólogos para o sinal deixado no solo pela água corrente durante o transporte de partículas de rocha. Ou seja, a foto mostra onde anteriormente a água em estado líquido fluía no planeta vermelho. A qualidade da imagem é excelente e com ela os cientistas conseguem estimar o tamanho dos leques. Em 2015, a Nasa anunciou que existem provas de que ainda existe água líquida e corrente em Marte Mais
ESA/NASA
AS CORES DO CREPÚSCULO - O astronauta Tim Peake compartilhou essa imagem com o seguinte comentário: "De vez em quando a nossa órbita nos permite desfrutar de um longo nascer e pôr do sol - mais tempo para capturar as cores espetaculares!". Peake está em uma missão de seis meses na ISS (Estação Espacial Internacional, sigla em inglês)
AFP
CENTRO DA VIA LÁCTEA - Usando os recursos de infravermelho do telescópio Hubble, da Nasa (Agência Espacial Norte Americana), astrônomos observaram o centro da Via Láctea, 27 mil anos-luz de distância da Terra. No centro deste aglomerado de estrelas nuclear - e também no centro desta imagem – está localizado o buraco negro supermassivo da Via Láctea