Veja imagens de ciência de 2018

The Field Museum/Reuters
DINOSSAURO COM PENAS DE BEIJA-FLOR - Cientistas anunciaram a descoberta de um dinossauro semelhante a um pássaro, com penas coloridas e do tamanho de um corvo, que viveu no nordeste da China há 161 milhões de anos, durante o Período Jurássico. A espécie foi nomeada Caihong, palavra em mandarim para arco-íris
NASA/Esa/B. Salmon (StScI)
GALÁXIA MAIS ANTIGA DO UNIVERSO - O telescópio Hubble fez um registro com detalhes sem precedentes de uma das galáxias mais antigas do Universo. Objetos espaciais deste tipo costumam aparecer apenas como um ponto vermelho nas imagens captadas por telescópios, mas, neste caso, a imagem foi ampliada e esticada por um fenômeno natural conhecido como lente gravitacional Mais
AFP
BOLA DE FOGO PASSA PELO ACRE E CAI NO PERU - Uma bola de fogo cruzou o céu na cidade amazônica de Pucallpa, no norte do Peru. Ela desceu rapidamente e deixou um rastro branco no céu, durante o entardecer do dia 27 de janeiro, que pode ser visto inclusive do Acre. Autoridades americanas dizem que o corpo de um foguete russo entrou na atmosfera do Peru no mesmo dia e horário em que a 'bola de fogo' cruzou o céu Mais
Andrew McAfee/Carnegie Museum of Natural History/Reuters
DINOSSAURO DO TAMANHO DE UM ÔNIBUS E COM PESO DE UM ELEFANTE: Cientistas do Egito descobriram no deserto do Saara Oriental o 'Mansourasaurus shahinae', uma nova espécie de dinossauro do período Cretáceo. Este novo tipo de titanossauro pertence ao grupo dos saurópodes, entre os quais se encontram outros grandes herbívoros de pescoço longo como o 'Argentinossauro' e o 'Patagotitan mayorum', ambos encontrados no Cone Sul da América. O "Mansourasaurus" tinha o comprimento similar ao de um ônibus médio e o peso de um elefante adulto, e viveu durante o Cretáceo Tardio, entre 100 e 66 milhões de anos, num período próximo de sua extinção Mais
DW
ESFERA RELUZENTE NO ESPAÇO - A startup de pesquisas espaciais Rocket Lab, com sede na Califórnia, lançou um foguete a partir de uma remota fazenda da Nova Zelândia com satélites convencionais e uma esfera coberta de espelhos chamada Humanity Star, projetada para girar rapidamente e refletir a luz solar para a Terra Mais
Heiko Junge/NTB Scanpix/Reuters
SUPERLUA AZUL DE SANGUE COM ECLIPSE - A lua ganhou bastante destaque no dia 31 de janeiro por causa da rara coincidência de três fenômenos: eclipse lunar [quando a Terra se encontra entre o Sol e o satélite]; superlua [quando o satélite natural está no ponto mais próximo à Terra] e Lua Azul [segunda lua cheia do mês]. Acontecimento que foi popularmente chamado de "superlua azul de sangue com eclipse" Mais
Wild Blue Media/Channel 4/National Geographic
MEGALÓPOLE MAIA EM PLENA SELVA - Em um marco na pesquisa arqueológica, cientistas encontraram mais de 60 mil ruínas da população maia na Guatemala, graças a uma nova tecnologia de raio laser. A tecnologia Lidar - abreviação, em inglês, de "detecção e alcance da luz" (Laser Imaging Detection and Ranging) - foi usada para mapear digitalmente sob a cobertura florestal, revelando uma "megalópole" de casas, palácios, vias elevadas e fortalezas Mais
Bo Wang via BBC
CORPO DE ARANHA E CAUDA DE ESCORPIÃO - Um fóssil conservado em âmbar por 100 milhões de anos está ajudando a esclarecer conceitos científicos sobre as origens das aranhas.Diferentemente de seus parentes modernos, a antiga criatura tinha uma cauda. Ela pertence à classe dos aracnídeos, que agrupa artrópodes como a aranha, o escorpião e o carrapato. Pesquisadores dizem que é possível - mas improvável - que a espécie ainda viva nas florestas do sudeste da Ásia. Mais
Channel 4
BRITÂNICOS DE 10 MIL ANOS - Uma análise recente do fóssil encontrado em 1903 em uma gruta de Cheddar, desfiladeiro repleto de cavernas localizado em Somerset, no Reino Unido, indicou que ele tinha olhos azuis, cabelo crespo e pele escura. Essas são as características de um dos mais antigos britânicos de que se tem registro Mais
European Southern Observatory/AFP
PLANETAS COM MAIS ÁGUA QUE A TERRA - Os sete planetas recentemente descobertos em órbita em torno da pequena estrela Trappist-1, localizada em nossa galáxia, a 40 anos-luz da Terra, são rochosos, teriam água e, teoricamente, poderiam hospedar a vida. Segundo pesquisadores,alguns desses "novos planetas" têm até 5% de sua massa composta de água. Em termos de comparação, a água constitui apenas 0,1% da massa terrestre Mais
Divulgação
PLANETAS ALÉM DA VIA LÁCTEA - Pela primeira vez, astrofísicos encontraram uma população de planetas além da Via Láctea, a cerca de 3,8 bilhões de anos-luz de distância. A descoberta de cientistas da Universidade de Oklahoma (EUA) incluem planetas extragalácticos tão pequenos quanto a Lua e tão grandes como Júpiter Mais
Reprodução/Twitter/@elonmusk
CARRO NO ESPAÇO: Com um atraso de quatro anos, o gigantesco foguete Falcon Heavy, da empresa privada SpaceX, fez seu primeiro voo no dia 6 de fevereiro sem nenhum tripulante, mas com a missão de levar ao espaço uma carga especial e bastante inusitada: um carro elétrico que levará 6 meses para chegar à órbita de Marte e deve ficar vagando por "centenas de milhões de anos" Mais
Erik Frank/AFP
FORMIGAS PARAMÉDICAS - As formigas africanas matabele socorrem as companheiras feridas nas operações de caça e cuidam delas até que recuperem totalmente a saúde. Depois de evacuar as feridas dos campos de batalha e levá-las para o ninho, as formigas atuam como equipes médicas, reunindo-se em torno dos pacientes para lamber seus ferimentos de forma "intensa". Esse comportamento reduz de 80% para 10% a mortalidade das formigas-soldado feridas, observam os pesquisadores. Mais
Nasa
NUVENS ONDULADAS EM JÚPITER - A Nasa divulgou fotos em alta definição que mostram lindas imagens de nuvens onduladas no cinturão temperado do hemisfério Norte de Júpiter. A foto foi tirada pela sonda Juno no dia 7 de fevereiro, a 8,2 mil quilômetros do planeta
Nasa
MISTÉRIO DA AURORA - Às vezes, em uma noite escura perto dos polos, aparece no céu um brilho difuso verde, roxo ou vermelho. Diferentemente dos longos e brilhantes véus das auroras típicas, as chamadas auroras pulsantes são muito mais fracas e menos comuns na Terra. Não é novidade a relação desses fenômenos com a atividade solar, mas o mecanismo era, até então, desconhecido. Segundo os pesquisadores, a bolha magnética da Terra --chamada de magnetosfera-- contém um tipo específico de onda de plasma que é capaz de perturbar os elétrons, e assim, causando as auroras pulsantes. A descoberta foi publicada na revista Nature
Nasa
JÚPITER SOB A SOMBRA - Nuvens turbulentas se formam em torno do polo sul de Júpiter. A imagem foi registrada pela nave espacial Juno, que estava a 120,5 mil quilômetros do planeta. Foi necessário o registro de várias fotos em diferentes exposições para alcançar um equilíbrio de luz e garantir a captura
IAC
GALÁXIA INTACTA: Cientistas detectam pela primeira vez uma galáxia "relíquia", ou seja, que está intacta desde o começo do Universo. O fenômeno foi detectado pelo telescópio espacial Hubble.
ESRF / Pascal Goetgheluck
PÁSSARO JURÁSSICO? - Um terrestre, um planador ou um voador? Há décadas os paleontólogos têm tentado descobrir como de fato vivia o Archaeopteryx --uma criatura do tamanho de um corvo que habitou a Terra há 150 milhões de anos. Mas raios-x de fósseis apontaram que a criatura jurássica alcançou os ares em uma tentativa desesperada de se livrar dos predadores. "Era como um faisão assustado", revela um estudo publicado na revista científica "Nature Communications", que diz que os ossos da asa do Archeopteryx foram moldados para o vôo ativo acidental, mas não para o estilo avançado de voar dominado pelos pássaros atuais.
Krista Trinder
A NOVA AURORA "STEVE" - Uma série de fotografias de feixes de luz no céu do Canadá feitas por cientistas amadores chamou a atenção de pesquisadores da Nasa e levou à descoberta de um novo tipo de aurora boreal. A nova aurora é distinta das auroras tradicionais em sua estrutura e com relação à região da Terra em que aparece. Em vez do formato cilíndrico e de cor verde que se abre no céu noturno, forma apenas uma linha, com cor predominantemente roxa. E ocorre em latitudes mais baixas que a das auroras clássicas. O nome Steve, dado pelos fotógrafos que a encontraram, foi adotado oficialmente pelos cientistas. Mais
NASA
MATÉRIA ESCURA - Um grupo de astrônomos americanos encontrou uma galáxia sem matéria escura, o que comprova a existência dessa misteriosa substância. Trata-se da galáxia NGC1052-DF2, localizada a aproximadamente 65 milhões de anos-luz da Terra Mais
ESA
VISTO DO ESPAÇO - Complexo da Pirâmide de Gizé, no Egito, é visto pelo minisaatélite Proba-1 da ESA --agência espacial europeia
Nasa
ESTRELA MAIS DISTANTE - Pesquisadores encontram a estrela mais distante já vista, a nove bilhões de anos-luz da Terra, que foi batizada de Icarus (um fenômeno conhecido como lente gravitacional, no qual um objeto amplia a luz dos objetos cósmicos situados diretamente atrás deles). Isso porque a descoberta foi feita durante a observação do aglomerado de galáxias MACS J1149+2223, a cinco bilhões de anos-luz de distância. É uma supergigante azul, um tipo raro de estrela que é maior que o Sol e muito mais luminosa Mais
Paige de Polo
PEGADA DE DINOSSAURO GIGANTE - Dezenas de caracóis e mariscos roxos e marrons na ilha de Skye, na Escócia, abrigaram um lugar pouco ortodoxo: as marcas fossilizadas deixadas pelos dinossauros há cerca de 170 milhões de anos, segundo um novo estudo. Grandes marcas arredondadas com dedos e garras encontradas no local pertenciam a dinossauros quadrúpedes, herbívoros e de pescoço longo. Outras marcas também foram encontradas, uma delas de três dedos e com garras, provavelmente deixadas por espécies de duas pernas, comedores de carne e cujos parentes incluem o Tyrannosaurus rex e Velociraptor. Mais
IPHAN
URNA INDÍGENA DE 900 ANOS: Arqueólogos encontraram uma urna indígena durante escavações em um sítio situado no antigo Quilombo dos Palmares. O objeto pré-colonial deve ter sido enterrado há cerca de 900 anos e pode contribuir com novos estudos científicos sobre a ocupação do povo indígena na região da Serra da Barriga, em União dos Palmares (AL). Até o momento, 10 urnas foram descobertas pelos profissionais que trabalham no sítio arqueológico, desde da década de 1990.
Nobumichi Tamura/Handout
O MONSTRO DOS MARES - Shonisaurus é o nome do réptil marinho gigante retratado nessa foto. A mandíbula do animal, encontrada em uma praia inglesa, permitiu aos cientistas determinar sua idade e tamanho: ele viveu há 205 milhões de anos e tinha 26 metros de comprimento, tornando-se o maior ictiossauro já visto pela ciência. Ele superou o Shakanasurus Shonisaurus Sikanniensis, de 21 metros. Mais
Nasa
CICLONES GIGANTES EM JÚPITER - Cientistas da missão Juno da Nasa (agência espacial dos Estados Unidos, na sigla em inglês) mostraram novas imagens de ciclones gigantes no polo norte de Júpiter, o maior e mais enigmático planeta do Sistema Solar Mais
Hillary Sanctuary/EPFL/AP
DIAMANTE E O PLANETA PERDIDO - O diamante que caiu do céu há cerca de uma década pode ter vindo de planeta perdido, segundo um estudo publicado na revista científica "Nature Communications". Pesquisadores da Suíça, França e Alemanha examinaram os materiais encontrados dentro do meteorito Almahata Sitta e concluíram que eles provavelmente foram formados por um proto-planeta há pelo menos 4,55 bilhões de anos. Os diamantes do meteorito, que caiu no deserto núbio do Sudão em outubro de 2008, têm cristais minúsculos dentro deles que exigiriam uma grande pressão (2,9 milhões de psi) para se formar. O que indica que o planeta misterioso era tão grande quanto Mercúrio ou até mesmo quanto Marte. Mais
NASA, ESA, o Hubble Heritage (STScI/AURA) - Colaboração NA/Hubble, e A. Evans (Universidade da Virgínia, Charlottesville/NRAO/Stony Brook University)
BORBOLETA ESTELAR - Pesquisadores da Universidade de Colorado completaram uma "dissecação" sem precedentes de galáxias gêmeas nos estágios finais da fusão. O novo estudo explora uma galáxia chamada NGC 6240. Enquanto a maioria das galáxias no universo possui apenas um buraco negro supermassivo em seu centro, a NGC 6240 contém dois, e eles estão circulando um no outro. Os cientistas descobriram que essa interrelação em combinação com gases ejetados por estrelas cria uma característica reveladora: uma enorme nuvem de gás com o formato de uma borboleta
ESA
NEBULOSA DA LAGOA - O telescópio espacial Hubble comemorou seus 28 anos no espaço com o envio de uma foto da conhecida como Nebulosa da Lagoa, situada a 4.000 anos luz da terra. Trata-se de uma pequena parte dessa turbulenta região de formação de estrelas de cerca de quatro anos luz de diâmetro. O conjunto da nebulosa tem 55 anos luz de comprimento e 20 anos luz de largura. Foi catalogada pela primeira vez em 1964 pelo astrônomo italiano Giovanni Battista Hodierna, que registrava objetos enevoados no céu noturno para não confundi-los com cometas. Mais
ESA
MINICÂMERA ESPACIAL - Dois meses depois de ter sido lançada ao espaço, a primeira minicâmera espacial hiperespectral capturou imagens de Cuba e Escócia. A HyperScout é capaz de fazer imagens hiperespectrais, com um filtro que separa a luz em 45 comprimentos de onda, onde cada uma corresponde a diferentes cores do arco-íris. Em comparação, uma câmera normal só divide a luz em três tons: vermelho, verde e azul. A câmera começou seu trabalho como instrumento a bordo de um nanossatélite, o CubeSat GomX-4B, que foi lançado em fevereiro pela ESA (Estação Espacial Europeia) Mais
NRAO/AUI/NSF/S. Dagnello
MEGAFUSÃO DE GALAXIAS - Cientistas observaram pela primeira vez a fusão simultânea de 14 galáxias localizadas a 12,4 bilhões de anos-luz de distância. A aglomeração, segundo um artigo publicado na revista científica "Nature", deve se tornar um dos elementos mais massivos do universo moderno: cerca de 10 trilhões de vezes superior à massa do Sol. Chama atenção ainda o ritmo que as galáxias do aglomerado estão produzindo estrelas. Algumas das 14 galáxias estão formando estrelas até 1.000 vezes mais rápido do que a Via Láctea, apontam os astrônomos. Com o tempo, as 14 galáxias tendem a parar de formar estrelas e se aglutinar em uma única galáxia gigantesca "O fato de que isso está acontecendo tão cedo na história do universo representa um desafio para a nossa compreensão atual do modo como as estruturas se formam", continuou o especialista. Cientistas pontuam que, na história do universo, a matéria começou a se aglomerar em concentrações cada vez maiores, dando origem às galáxias. Já as aglomerações de galáxias, por sua vez, são conhecidas como "protoclusters" e modelos computacionais atuais indicavam que aglomerados tão grandes quanto os observados agora poderiam ter demorado muito mais para evoluir. "Como essa galáxia ficou tão grande tão rapidamente é um mistério", diz Tim Miller, candidato a doutorado na Universidade de Yale (EUA) e coautor do estudo, em nota. Os astrônomos perceberam que as galáxias estão em processo de fusão pela alta massa em um espaço confinado. Um outro ponto é a alta taxa de formação de estrelas, que fornece evidências para a fusão. Importância do achado A observação desses processos no universo podem fornecer descobertas interessantes para a ciência. É sabido, por exemplo, que esses aglomerados de galáxias transbordam um gás superaquecido que pode atingir temperaturas de 1 milhão de graus celsius. Uma hipótese apresentada para o porquê de haver esse gás é que, com a velocidade de formação das estrelas nesse aglomerado, há a emissão de gás quente. Como esse gás não é denso o suficiente para formar estrelas, ele acaba sendo emitido dentre os espaços vazios nas galáxias. A observação do aglomerado de galáxias foi possível com a utilização do radiotelescópio ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array). Localizado no deserto do Atacama (Chile), o instrumento foi construído por meio de uma colaboração internacional e é atualmente o maior radiotelescópio do mundo.
AFP/ESA
TEM METANO EM MARTE? - A ESA (Agência Espacial Europeia) divulgou a primeira foto tirada pelo módulo Trace Gas Orbiter, que investiga se a atmosfera marciana possui gases como o metano, o que pode indicar a existência de atividade biológica ou geológica. A câmera fotográfica é um dos quatro instrumentos a bordo do satélite. Além de permitirem a investigação das áreas onde os gases forem encontrados, as fotos ajudarão também na escolha de futuros locais de pouso de sondas e rovers. A imagem acima mostra a cobertura de gelo na cratera Korolev, próximo ao polo norte, vista a uma altitude de 400 km.
Universidade de Creta / Divulgação
NUVEM INTERESTELAR TEM FORMATO DE PANQUECA - Astrônomos gregos conseguiram determinar a estrutura em três dimensões de uma nuvem interestelar - formação que navega pelas galáxias e dá origem a planetas e estrelas. Até então, os modelos disponíveis eram projeções bidimensionais, o que não permitia analisar, por exemplo, o volume ou o formato das nuvens. A partir da simulação, foi possível identificar que a nuvem Musca, no sul da nossa galáxia, tem um formato parecido ao de uma panqueca - antes, acreditava-se que ela se parecia a uma agulha.
Nasa / JPL
A Nasa anunciou nesta sexta-feira (11) que planeja lançar o primeiro helicóptero a Marte em 2020, um veículo em miniatura não-tripulado que poderia ajudar a melhorar nossa compreensão sobre o Planeta Vermelho. Conhecido simplesmente como "The Mars Helicopter", o dispositivo pesa menos de 1,8 kg, e sua seção principal do corpo, ou fuselagem, é aproximadamente do tamanho de uma bola de futebol. Mais
ESA
MARTE COMO VOCÊ NUNCA VIU - Captadas pela câmera CaSSIS, vinculada à missão europeia ExoMars, novas imagens de Marte trazem uma perspectiva inédita do interior da cratera Nicholson, que possui 100 quilômetros de diâmetro, além de um buraco na planície vulcânica de Daedalia Mais
NASA
MARCAS DAS AURORAS DE JÚPITER - Imagens da espaçonave Juno mostram que as lindas auroras formadas nos polos de Júpiter têm marcas deixadas pelas luas do planeta. As luas maciças Io e Ganimedes são responsáveis por padrões incomuns nas auroras tanto do hemisfério norte quanto do hemisfério sul de Júpiter, aponta um estudo publicado na Science. Em geral, as auroras são formadas pela interação elétrica de partículas na atmosfera superior de um planeta. Nesse caso, o estudo aponta que há também a participação ativa de pelo menos duas das luas do planeta, que deixam uma espécie de "pegada" nas luzes da aurora
Nara National Research Institute for Cultural Properties
MISTÉRIO RESOLVIDO? - Potes de cerâmica se tornaram comuns há 10 mil anos - e pesquisadores acreditam ter descoberto por quê Mais
ESA/Hubble & Nasa
UMA VIA LÁCTEA MAIOR - Imagem feita pela Wide Field Camera 3, do Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, mostra a galáxia espiral batizada de NGC 6744. À primeira vista, assemelha-se à nossa Via Láctea, embora maior: mede mais de 200 mil anos-luz de diâmetro, contra os 100 mil anos-luz de nossa galáxia. Também como a Via Láctea, a NGC 6744 tem uma região central proeminente repleta de velhas estrelas amarelas
Alexander Gerst/Nasa
6.ago.2018 - O astronauta Alexander Gerst, da ESA (Agência Espacial Europeia), registrou incêndio na Califórnia no último dia 3 a partir da ISS (Estação Espacial Internacional). Em sua conta no Twitter, o alemão escreveu: "Califórnia queimando. Esses incêndios são asssustadores de se ver, mesmo do espaço"
Nature
UMA NEBULOSA DO AVESSO? - Astrônomos na Espanha descreveram a descoberta de uma nebulosa planetária estruturada "de dentro para fora". Nebulosa é o material gasoso ionizado que envolve as estrelas anãs brancas, velhos astros que perderam massa com o tempo. À medida que a estrela passa da fase gigante vermelha para anã branca, ela fica mais quente e começa a ionizar o material gasoso que a envolve. O gás mais próximo da estrela se torna altamente ionizado, enquanto o mais distante, menos. Na nebulosa planetária HuBi 1, no entanto, ocorre justamente o oposto. Acredita-se que essa inversão tenha ocorrido com uma estrela que passou pelo raro evento de "nascer de novo", ejetando material de sua superfície
ESO/Spavone
GALÁXIA ELÍPTICA - Imagem do entorno da galáxia elíptica NGC 5018, na constelação de Virgem, oferece uma vista de seus diferentes fluxos de estrelas e gás. Essas características são marcas de interações galácticas e fornecem pistas sobre a estrutura e dinâmica de novas galáxias
Duke University/Divulgação
NÃO ERA UM MORCEGO - Animal símbolo de Madagascar, os lêmures acabam de ter sua história recontada. Graças à reavaliação de um fóssil de mandíbula, os pesquisadores descobriram que o tataravô desses pequenos primatas chegou à ilha milhões de anos depois do que se imaginava. O curioso é que o fóssil não é novo, mas mal interpretado. Em 1969, acreditava-se que aquela mandíbula pertercesse a uma espécie de morcego. Com a descoberta publicada nesta terça-feira (21) no jornal "Nature Communications", pesquisadores agora rejeitam a antiga teoria de que as mais de 100 espécies de lêmures descendem de uma leva de animais que desembarcou em Madagascar há 60 milhões de anos. A nova tese diz que uma de duas linhagens de lêmures nascidas na África colonizou Madagascar milhões de anos depois do que se imaginava. "Os lêmures tiveram uma história evolutiva muito menos extensa em Madagascar do que se pensava anteriormente", afirmou o coautor do estudo Erik Seiffert, da Universidade do Sul da Califórnia
Nasa via AP
FÚRIA VISTA DO ESPAÇO - Furacão Lane é visto da Estação Espacial Internacional ao passar a 515 quilômetros do Havaí na categoria 4
AFP/Nasa/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Gerald Eichstäd/Seán Doran
TEMPESTADES EM JÚPITER - Imagens divulgadas pela Nasa (agência espacial americana) mostram a ocorrência de fenômenos atmosféricos em Júpiter. A partir da esquerda, é possível avistar a formação do anticiclone batizado de N5-AWO. A mesma formação encontra-se ao centro das imagens seguintes. Além disso, na parte central da segunda e terceira fotos, pode ser vista uma tempestade conhecida como Pequena Mancha Vermelha. Por sua vez, a faixa alaranjada no topo da quarta e quinta imagens representa uma estrutura chamada de Cinturão Temperado Setentrional. Essas são as regiões de Júpiter mais afetadas por tempestades. As fotos foram tiradas pela espaçonave Juno em seu 14º sobrevoo do planeta
Nasa
MUNDO EM CHAMAS - Imagem de satélite da Nasa, feitas em 22 de agosto, mostra pontos de incêndio no planeta. Os maiores focos estão na África, onde o fogo é utilizado sobretudo para fins agrícolas. Também é possível ver manchas vermelhas em território brasileiro. Segundo a agência espacial americana, no Brasil, as imagens correspondem a incêndios florestais ou provocados pelo homem, com o objetivo de limpar os campos com detritos da última safra. A Nasa alerta que esses incêndios são perigosos e podem sair do controle, principalmente em áreas secas e quentes como o interior do Brasil.
J. Depasquale/AFP
AURORAS DE SATURNO - Agência Espacial Europeia divulgou um conjunto de observações feitas de Saturno no início de 2018; diferentemente da Terra, as auroras de Saturno só são visíveis no ultravioleta - parte do espectro eletromagnético bloqueado pela nossa atmosfera - e, portanto, os astrônomos têm de confiar em telescópios espaciais como o Hubble, da NASA, para estudá-los
Teresa Antoja/Nature
ESTRELAS FUJONAS - As cerca de seis milhões de estrelas da Via Láctea orbitam o centro da galáxia em um movimento que seria totalmente simétrico, não fossem algumas estrelas fujonas, que seguem cursos diferentes. Cientistas que utilizaram dados do observatório espacial Gaia para rastrear o movimento das estrelas da Via Láctea descobriram que há um grupo que segue caminhos diferentes através da galáxia -- ainda que orbitem seu centro. A rotação não uniforme pode ser fruto da influência da galáxia anã de Sagitário, que passou perto da Via Láctea entre 300 e 900 milhões de anos atrás.
ESO
SISTEMA ESTELAR TRIPLO: Uma equipe de astrônomos do ESO (Observatório Europeu do Sul) detectou pela primeira vez na Via Láctea um sistema estelar triplo em massa, considerado como possível fonte de uma futura explosão de raios gama de longa duração Mais