Encontrados fósseis de lontra gigante na China
Xangai, 24 Jan 2017 (AFP) - A descoberta na China dos restos fossilizados de uma lontra gigante, de mandíbulas fortes e peso e tamanho de um lobo, datados da pré-história, podem lançar nova luz à evolução do mamífero.
Os fósseis do animal, chamado "Siamogale melilutra", foram encontrados na província de Yunnan (sudoeste), segundo o último número da revista britânica Journal of Systematic Palaentology. Foram encontrados um crânio completo, dentes, mandíbula e outros ossos.
Os arqueólogos descobriram os restos do animal em 2010 em um poço de carvão, noticiou a agência oficial Nova China. Eles estabeleceram que o mamífero viveu há seis milhões de anos, pesava 50 quilos - muito mais que as lontras modernas - e tinha o "tamanho de um lobo" atual, segundo a agência.
A descoberta pode ajudar os cientistas a reconstruir a história evolutiva dos mustelídeos, família de mamíferos que engloba lontras, texugos e doninhas, principalmente.
"A nova descoberta permite o reconhecimento de um clado [grupo] raro de lontras e nos permite explorar as relações entre vários fósseis enigmáticos de mustelídeos, considerados texugos ou lontras", destacou a publicação científica.
As poderosas mandíbulas e os grandes dentes do animal provavelmente lhe serviram para triturar grandes crustáceos e moluscos de água doce, declararam os pesquisadores chineses e americanos que participaram do estudo.
Os fósseis do animal, chamado "Siamogale melilutra", foram encontrados na província de Yunnan (sudoeste), segundo o último número da revista britânica Journal of Systematic Palaentology. Foram encontrados um crânio completo, dentes, mandíbula e outros ossos.
Os arqueólogos descobriram os restos do animal em 2010 em um poço de carvão, noticiou a agência oficial Nova China. Eles estabeleceram que o mamífero viveu há seis milhões de anos, pesava 50 quilos - muito mais que as lontras modernas - e tinha o "tamanho de um lobo" atual, segundo a agência.
A descoberta pode ajudar os cientistas a reconstruir a história evolutiva dos mustelídeos, família de mamíferos que engloba lontras, texugos e doninhas, principalmente.
"A nova descoberta permite o reconhecimento de um clado [grupo] raro de lontras e nos permite explorar as relações entre vários fósseis enigmáticos de mustelídeos, considerados texugos ou lontras", destacou a publicação científica.
As poderosas mandíbulas e os grandes dentes do animal provavelmente lhe serviram para triturar grandes crustáceos e moluscos de água doce, declararam os pesquisadores chineses e americanos que participaram do estudo.
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