Programa espacial europeu compartilhará dados com Brasil, Colômbia e Chile
São Paulo, 8 Mar 2018 (AFP) - A Comissão Europeia assinou nesta quinta-feira (8) em São Paulo acordos de cooperação com Brasil, Colômbia e Chile para compartilhar dados de seu programa Copernicus de observação da Terra, aumentando a colaboração em áreas como a previsão de desastres naturais e as mudanças climáticas.
O acordo permitirá aos três países sul-americanos receberem as informações coletadas pelos seis satélites Sentinel que integram atualmente o programa europeu, utilizando conexões de banda larga.
"Como se trata de um programa aberto, cada país poderá realizar pesquisas e depois esses dados estarão à disposição de todos os usuários do programa, estejam na Europa ou fora", afirmou à AFP-TV Philippe Brunet, diretor de Política espacial e Defesa da Comissão Europeia.
O programa Copernicus tem múltiplas aplicações que vão da observação terrestre, oceânica e atmosférica à mitigação de catástrofes naturais, como o terremoto que sacudiu o Chile em setembro de 2016 ou os incêndios de janeiro do ano passado.
Em ambos os casos, o Copernicus ofereceu auxílio na avaliação das zonas afetadas.
"Ter informação diária, a cada três dias, a cada cinco dias, nos coloca em um lugar muito significativo de avanço tecnológico", indicou Omar Franco Torres, diretor do Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais (Ideam) da Colômbia.
"O país precisa dessa informação para vigilar nossas florestas, nossos solos e alertar com tempo (...) para evitar dificuldades", acrescentou.
Com os novos acordos, os três sócios sul-americanos compartilharão com os europeus dados coletados a partir de suas redes de observação regionais. No caso do Brasil, a cláusula de reciprocidade afeta também as informações captadas por seus satélites CBERS.
"Acredito que é uma mudança para as nossas sociedades, que estão tão compartimentadas, tão pouco colaborativas, que não se juntam com outros para cooperar. Copernicus reduz um pouco as barreiras (...) e nós como país decidimos nos juntar", afirmou o subsecretário de Telecomunicações do Chile, Rodrigo Ramírez Pino.
Com um orçamento de 4,29 bilhões de euros, o programa Copernicus de observação da Terra é dirigido de forma conjunta pela União Europeia e a Agência Espacial Europeia (ESA).
O acordo permitirá aos três países sul-americanos receberem as informações coletadas pelos seis satélites Sentinel que integram atualmente o programa europeu, utilizando conexões de banda larga.
"Como se trata de um programa aberto, cada país poderá realizar pesquisas e depois esses dados estarão à disposição de todos os usuários do programa, estejam na Europa ou fora", afirmou à AFP-TV Philippe Brunet, diretor de Política espacial e Defesa da Comissão Europeia.
O programa Copernicus tem múltiplas aplicações que vão da observação terrestre, oceânica e atmosférica à mitigação de catástrofes naturais, como o terremoto que sacudiu o Chile em setembro de 2016 ou os incêndios de janeiro do ano passado.
Em ambos os casos, o Copernicus ofereceu auxílio na avaliação das zonas afetadas.
"Ter informação diária, a cada três dias, a cada cinco dias, nos coloca em um lugar muito significativo de avanço tecnológico", indicou Omar Franco Torres, diretor do Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais (Ideam) da Colômbia.
"O país precisa dessa informação para vigilar nossas florestas, nossos solos e alertar com tempo (...) para evitar dificuldades", acrescentou.
Com os novos acordos, os três sócios sul-americanos compartilharão com os europeus dados coletados a partir de suas redes de observação regionais. No caso do Brasil, a cláusula de reciprocidade afeta também as informações captadas por seus satélites CBERS.
"Acredito que é uma mudança para as nossas sociedades, que estão tão compartimentadas, tão pouco colaborativas, que não se juntam com outros para cooperar. Copernicus reduz um pouco as barreiras (...) e nós como país decidimos nos juntar", afirmou o subsecretário de Telecomunicações do Chile, Rodrigo Ramírez Pino.
Com um orçamento de 4,29 bilhões de euros, o programa Copernicus de observação da Terra é dirigido de forma conjunta pela União Europeia e a Agência Espacial Europeia (ESA).
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