Fenômenos climáticos extremos estão em aumento
Paris, 21 Mar 2018 (AFP) - Os fenômenos meteorológicos extremos no mundo foram mais frequentes nos últimos 36 anos devido às mudanças climáticas, como por exemplo o número de transbordamento de rios, que quadruplicou em relação a 1980, segundo um relatório europeu publicado na terça-feira.
A análise, publicada pelo Conselho de Academias de Ciências Europeias (EASAC) pede aos dirigentes europeus que ajam "com urgência" para "adaptar melhor as infraestruturas a um clima que muda".
As inundações e cheias de rios quadruplicaram e, no outro extremo, as secas dobraram desde 1980.
Somente as tempestades na América do Norte provocaram 10 bilhões de dólares de perdas em 1980 e cerca de 20 bilhões em 2015, segundo os dados fornecidos pelo gigante dos seguros Munich Re.
"A tendência de extremos continua" alerta no texto Michael Norton, diretor do programa Meio Ambiente do EASAC.
"Estes resultados refletem tendências gerais, (mostram) consequências de uma energia térmica maior no sistema terrestre" destaca o climatologista Phil Williamson, da universidade britânica de East Anglia.
"Por exemplo, nos últimos 150 anos houve 10 vezes mais recordes de temperaturas elevadas que de temperaturas baixas", explicou.
O informe atualiza seus dados precedentes de uma versão de 2013.
"Os fenômenos extremos não ocorrerão de forma linear e progressiva, podem ocorrer a qualquer momento" explicou o especialista.
cho-mh/alu/jcc/jz/mb/db
A análise, publicada pelo Conselho de Academias de Ciências Europeias (EASAC) pede aos dirigentes europeus que ajam "com urgência" para "adaptar melhor as infraestruturas a um clima que muda".
As inundações e cheias de rios quadruplicaram e, no outro extremo, as secas dobraram desde 1980.
Somente as tempestades na América do Norte provocaram 10 bilhões de dólares de perdas em 1980 e cerca de 20 bilhões em 2015, segundo os dados fornecidos pelo gigante dos seguros Munich Re.
"A tendência de extremos continua" alerta no texto Michael Norton, diretor do programa Meio Ambiente do EASAC.
"Estes resultados refletem tendências gerais, (mostram) consequências de uma energia térmica maior no sistema terrestre" destaca o climatologista Phil Williamson, da universidade britânica de East Anglia.
"Por exemplo, nos últimos 150 anos houve 10 vezes mais recordes de temperaturas elevadas que de temperaturas baixas", explicou.
O informe atualiza seus dados precedentes de uma versão de 2013.
"Os fenômenos extremos não ocorrerão de forma linear e progressiva, podem ocorrer a qualquer momento" explicou o especialista.
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