Crânio de 1,8 milhão de anos sugere que homens vieram de uma única espécie
Washington, 17 out (EFE).- Um crânio de 1,8 milhão de anos descoberto na Geórgia em 2005 sugere que os primeiros hominídeos que povoaram o planeta podem ter vindo de somente uma espécie, em vez de várias, de acordo com uma pesquisa publicada nesta quinta-feira na revista Science.
Um grupo de cientistas analisou durante oito anos e fizeram uma descoberta que, segundo eles, pode reescrever a história evolutiva dos humanos.
O chamado "crânio 5" é "o mais completo" de um Homo antigo encontrado no mundo, segundo o principal autor do estudo, David Lordkipanidze, investigador do Museu Nacional da Geórgia em Tbilisi.
"Não estamos contra a ideia de que poderia ter havido mais de uma espécie em algum momento há uns 2 milhões de anos", sustentou Christoph Zollikofer, do Instituto e Museu de Antropologia da Suíça e que ajudou a analisar o crânio.
"Mas simplesmente que não temos suficiente evidência fóssil", apontou.
O estudo do "crânio 5" e de restos de outros quatro hominídeos achados na mesma região em Dmanisi , na Geórgia, fez os pesquisadores pensarem que fósseis reconhecidos como provenientes de distintas espécies como Homo habilis e Homo erectus poderiam ser realmente variações de uma mesma espécie.
Os primeiros hominídeos eram diferentes uns dos outros, da mesma forma que os humanos, e as divergências entre os fósseis achados podem ter induzido "a engano" os cientistas até os fazerem pensar que pertencem a diferentes espécies, de acordo com estes pesquisadores.
Os hominídeos de Dmanisi "são tão similares" aos africanos que "podemos assumir que ambos representam à mesma espécie", argumentou Zollikofer.
Um grupo de cientistas analisou durante oito anos e fizeram uma descoberta que, segundo eles, pode reescrever a história evolutiva dos humanos.
O chamado "crânio 5" é "o mais completo" de um Homo antigo encontrado no mundo, segundo o principal autor do estudo, David Lordkipanidze, investigador do Museu Nacional da Geórgia em Tbilisi.
"Não estamos contra a ideia de que poderia ter havido mais de uma espécie em algum momento há uns 2 milhões de anos", sustentou Christoph Zollikofer, do Instituto e Museu de Antropologia da Suíça e que ajudou a analisar o crânio.
"Mas simplesmente que não temos suficiente evidência fóssil", apontou.
O estudo do "crânio 5" e de restos de outros quatro hominídeos achados na mesma região em Dmanisi , na Geórgia, fez os pesquisadores pensarem que fósseis reconhecidos como provenientes de distintas espécies como Homo habilis e Homo erectus poderiam ser realmente variações de uma mesma espécie.
Os primeiros hominídeos eram diferentes uns dos outros, da mesma forma que os humanos, e as divergências entre os fósseis achados podem ter induzido "a engano" os cientistas até os fazerem pensar que pertencem a diferentes espécies, de acordo com estes pesquisadores.
Os hominídeos de Dmanisi "são tão similares" aos africanos que "podemos assumir que ambos representam à mesma espécie", argumentou Zollikofer.
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