Novo sistema óptico consegue captar imagens muito precisas de Netuno
Berlim, 18 jul (EFE).- O Telescópio de Longo Alcance (VLT, na sigla em inglês) do Observatório Europeu do Sul (ESO) conseguiu captar a partir do deserto do Atacama, no Chile, imagens extraordinariamente precisas do planeta Netuno, de aglomerados de estrelas e de outros objetos graças a um novo sistema óptico que corrige as turbulências da atmosfera em diferentes altitudes.
A captura de imagens foi possível com a ajuda do instrumento pioneiro MUSE, capaz de corrigir os efeitos da turbulência atmosférica por até um quilômetro acima do telescópio com o modo de campo amplo, e com a tomografia laser do campo estreito que elimina as turbulências.
A combinação da nitidez da imagem com as capacidades do MUSE tornou possível uma clareza maior das imagens, comparáveis e até superiores às captadas pelo telescópio espacial Hubble da NASA, a agência espacial dos Estados Unidos.
Graças a essas capacidades, o telescópio UT-4 que faz parte do VLT da ESO, permitirá aos astrônomos estudar com detalhes sem precedentes objetos como buracos negros supermaciços, jatos lançados por estrelas jovens, supernovas, além de planetas e seus satélites no Sistema Solar.
Até agora, a turbulência da atmosfera representava um desafio para a captação de imagens, pois faz as estrelas cintilarem, provocando a captura de imagens confusas do Universo.
A tomografia laser, no entanto, com seus quatro raios brilhantes, permite projetar no céu colunas de luz intensa que, combinadas com o sistema de óptica adaptativa, permitem determinar a turbulência atmosférica, compensar suas deformações e corrigir a luz distorcida.
A captura de imagens foi possível com a ajuda do instrumento pioneiro MUSE, capaz de corrigir os efeitos da turbulência atmosférica por até um quilômetro acima do telescópio com o modo de campo amplo, e com a tomografia laser do campo estreito que elimina as turbulências.
A combinação da nitidez da imagem com as capacidades do MUSE tornou possível uma clareza maior das imagens, comparáveis e até superiores às captadas pelo telescópio espacial Hubble da NASA, a agência espacial dos Estados Unidos.
Graças a essas capacidades, o telescópio UT-4 que faz parte do VLT da ESO, permitirá aos astrônomos estudar com detalhes sem precedentes objetos como buracos negros supermaciços, jatos lançados por estrelas jovens, supernovas, além de planetas e seus satélites no Sistema Solar.
Até agora, a turbulência da atmosfera representava um desafio para a captação de imagens, pois faz as estrelas cintilarem, provocando a captura de imagens confusas do Universo.
A tomografia laser, no entanto, com seus quatro raios brilhantes, permite projetar no céu colunas de luz intensa que, combinadas com o sistema de óptica adaptativa, permitem determinar a turbulência atmosférica, compensar suas deformações e corrigir a luz distorcida.
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