China lança centro de pesquisa para clonagem de primatas
Pequim, 19 jul (EFE).- A China lançou um centro de pesquisa para a clonagem de primatas na cidade de Xangai, que permitirá avançar no diagnóstico e no tratamento de doenças cerebrais, informou nesta quinta-feira a imprensa local.
O centro, que faz parte de um projeto conjunto entre o Instituto de Neurociência da Academia Chinesa de Ciências (CAS, na sigla em inglês) e o governo local, também se dedicará à investigação de modelos de doenças não humanas, de tecnologias de inteligência neurológica e do desenvolvimento de remédios.
O diretor do instituto, Poo Mu-ming, explicou ao jornal oficial "Global Times" que a pesquisa sobre clonagem de primatas permitirá diagnosticar e tratar doenças cerebrais, como os tumores, assim como desenvolver novos remédios.
Uma equipe de cientistas chineses clonou pela primeira vez dois primatas geneticamente idênticos com o mesmo método utilizado para criar a ovelha Dolly em 1996, segundo publicou a revista especializada "Cell" em janeiro.
Os primatas, dois macacos de cauda longa, foram criados através de uma transferência nuclear de células somáticas, ou seja, a partir de células do tecido de um macaco adulto, em um procedimento realizado no Instituto de Neurociência da Academia Chinesa de Ciências em Xangai.
A clonagem provocou críticas entre organizações de defesa dos animais, como a Pessoas para o Tratamento Ético dos Animais (PETA, na sigla em inglês), que a qualificou como um "espetáculo de terror" e exigiu o fim deste tipo de experimentos em animais.
Sobre essa polêmica, Poo insistiu que os padrões aplicados na China são "ainda mais rígidos que os de Europa e Estados Unidos" e que os dois macacos clonados vivem agora como "macacos normais".
O centro, que faz parte de um projeto conjunto entre o Instituto de Neurociência da Academia Chinesa de Ciências (CAS, na sigla em inglês) e o governo local, também se dedicará à investigação de modelos de doenças não humanas, de tecnologias de inteligência neurológica e do desenvolvimento de remédios.
O diretor do instituto, Poo Mu-ming, explicou ao jornal oficial "Global Times" que a pesquisa sobre clonagem de primatas permitirá diagnosticar e tratar doenças cerebrais, como os tumores, assim como desenvolver novos remédios.
Uma equipe de cientistas chineses clonou pela primeira vez dois primatas geneticamente idênticos com o mesmo método utilizado para criar a ovelha Dolly em 1996, segundo publicou a revista especializada "Cell" em janeiro.
Os primatas, dois macacos de cauda longa, foram criados através de uma transferência nuclear de células somáticas, ou seja, a partir de células do tecido de um macaco adulto, em um procedimento realizado no Instituto de Neurociência da Academia Chinesa de Ciências em Xangai.
A clonagem provocou críticas entre organizações de defesa dos animais, como a Pessoas para o Tratamento Ético dos Animais (PETA, na sigla em inglês), que a qualificou como um "espetáculo de terror" e exigiu o fim deste tipo de experimentos em animais.
Sobre essa polêmica, Poo insistiu que os padrões aplicados na China são "ainda mais rígidos que os de Europa e Estados Unidos" e que os dois macacos clonados vivem agora como "macacos normais".
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