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Quer enviar o seu nome a Marte? Nasa oferece oportunidade em nova missão

Visão de Marte fotografada pela Agência Espacial Europeia  - NYT
Visão de Marte fotografada pela Agência Espacial Europeia Imagem: NYT

22/05/2019 16h06Atualizada em 29/06/2019 09h10

Washington, 22 mai (EFE).- A Nasa passou nesta quarta-feira a oferecer ao público a oportunidade de inscrever seus nomes e sobrenomes em um microprocessador que o robô Mars 2020 levará a Marte, uma espécie de passagem simbólica para o planeta vermelho.

O Mars 2020, que pesa 1 tonelada, será lançado no início de julho. A previsão é que ele chegue ao planeta vermelho em fevereiro de 2021, onde buscará sinais de vida microbiana, estudará o clima e coletará amostras que serão estudadas na Terra.

A "passagem simbólica" para Marte pode ser obtida no site da Nasa. Até hoje, a agência tinha recebido 721.767 nomes. Além disso, os inscritos participarão uma espécie de "programa de milhagem" da Nasa.

O prazo para participar do projeto vence no dia 30 de setembro, quando o Mars 2020 terá completado pelo menos um terço da viagem de 54,6 milhões de quilômetros da Terra.

A Nasa informou que mais de 2 milhões de nomes foram levados à Marte pela missão Insight, que aterrissou no planeta vermelho em novembro do ano passado. Cada participante do programa recebeu pontos por quase 500 milhões de quilômetros de "voo".

O Laboratório de Microdispositivos da Nasa gravará os nomes no microprocessador utilizando um equipamento especial. Cada um ocupará um espaço menor que a grossura de um cabelo humano.

"Com esse tamanho poderemos inscrever mais de 1 milhão de nomes em um processador do tamanho de uma moeda de 10 centavos de dólar", explicou a agência especial dos EUA.

"Enquanto nos preparamos para o lançamento dessa história missão marciana, queremos que todos compartilhem essa travessia conosco. Esses são tempos emocionantes para a Nasa, já que embarcamos nessa viagem em busca de respostas a questões profundas sobre o planeta vizinho e a origem da vida", disse o responsável pela Diretoria de Ciência Espacial da Nasa em Washington, Thomas Zurbuchen. EFE