Arqueólogos descobrem evidências de chacina ocorrida há mais de 1.500 anos
Arqueólogos descobriram evidências de uma chacina ocorrida há 1.500 anos em Sandby Borg, na Suécia. Cadáveres fossilizados de 26 antigos moradores do vilarejo foram encontrados junto a joias e moedas de ouro, o que sugere que se tratava de pessoas ricas.
Os arqueólogos encontraram corpos decapitados, crânios esmagados e até uma pessoa caída no que um dia foi uma fogueira. Há corpos mutilados dentro e fora das casas, no que os cientistas interpretam como uma tentativa de fuga, e um recém-nascido com marcas de agressão.
Os detalhamentos do achado arqueológico foram publicados na revista especializada Antiquity, da Inglaterra, na última quarta-feira (25). Os pesquisadores contaram ter chegado à sítio arqueológico graças a caçadores de tesouros, atraídos pelo itens valiosos reportados no local.
"As riquezas encontradas indicam que a fortaleza era habitada por pessoas da elite", disse Ludvig Papmehl-Dufay, um dos autores do estudo.
Ainda não se sabe quem foram os autores do massacre. No entanto, segundo os arqueólogos, a chacina ocorreu em um período turbulento, de muita migração, durante o fim do Império Romano.
Análises dos artefatos indicam que o massacre ocorreu no fim do século 5. Apesar de ter se passado muito tempo, até hoje os moradores da região têm medo do local.
"Desde que começamos a trabalhar na escavação, ouvimos várias versões de histórias dos moradores dizendo que o local deve ser evitado, pois é perigoso", relatou Papmehl-Dufay.
Até agora, apenas 9% do local foi escavado, o que faz os cientistas acreditarem que ainda há muito para ser encontrado.
(Com agências internacionais)
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