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Chuva de meteoros Perseidas chega ao ápice e cria espetáculo no céu

Do UOL, em São Paulo

13/08/2018 10h08

A chuva de meteoros Perseidas, visível anualmente entre os meses de julho e agosto, teve seu ápice de atividades na madrugada desta segunda-feira (13). Em lugares em que o céu estava limpo, foi possível ver estrelas cadentes na maior parte do Brasil. O fluxo de asteroides variou entre 40 e 80 por hora.

O fenômeno astronômico fica melhor de ser observado do hemisfério Norte. Porém, dependendo das condições do céu, também é visível do Brasil longe de centros urbanos, que dificultam a observação devido à luminosidade. No estado de São Paulo, a chuva de meteoros ocorreu a partir das 5h. Já no Sul, o pico aconteceu pouco antes do amanhecer, às 6h. No Norte e no Nordeste, as condições de visibilidade eram melhores, com estrela cadentes visíveis a partir das 2h. A baixa luminosidade dos céus proporcionada pela lua nova facilita a observação do evento. 

Este fenômeno é associado ao cometa Swift-Tuttle, que existiu há milhares de anos, e ocorre quando a Terra passa por uma nuvem de partículas ejetadas pelo asteroide. Segundo a agência espacial norte-americana, a Nasa, a maior parte do material desta nuvem possui cerca de mil anos. Não é necessário nenhum equipamento para ver os meteoros, porém um binóculo pode ajudar. 

A chuva de meteoros Perseidas recebe este nome por dar a impressão de que os raios de luz partem do radiante, um ponto no céu localizado na constelação de Perseus. Apesar de serem chamados de "estrelas cadentes", os raios de luz provêm de fragmentos rochosos ejetados por asteroides, que viajam no espaço em uma velocidade de 60 km por segundo. A velocidade faz com que o material atinja uma temperatura de 10.000ºC e entre em combustão, gerando a luminosidade enquanto percorre sua trajetória. (Com informações do Estadão Conteúdo)