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Rosângela Moro ganha força para disputar Senado na chapa de Garcia em SP
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Os partidos que devem formar a coligação em torno de Rodrigo Garcia (PSDB) tralham para contar com a presença de uma mulher na chapa do governador, pré-candidato à reeleição. Assim, tem ganhado força nos bastidores o nome da advogada Rosângela Moro, da União Brasil, para concorrer ao Senado por São Paulo.
Se o arranjo der certo, a advogada conseguirá aquilo que seu marido, Sérgio Moro, também da União Brasil, não conseguiu no maior colégio eleitoral do país. Após ter seu domicílio eleitoral em São Paulo invalidado pela Justiça, o ex-juiz será candidato ao Senado pelo Paraná.
Rosângela, no entanto, manteve sua vida política em São Paulo. Por ora, ela é pré-candidata a deputada federal, mas tem angariado apoios, inclusive dentro do Palácio dos Bandeirantes, para ser concorrer ao Senado. A ideia teria sido aprovada pelo governador por conta do perfil "conservador" da mulher de Moro. Garcia entende que precisa fincar pé na centro-direita para derrotar Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) e disputar o segundo turno com Fernando Haddad (PT).
Por meio de sua assessoria, Rosângela Moro afirmou que, neste momento, está descartada a pré-candidatura ao Senado.
No entanto, por esse arranjo que vem sendo costurado nas últimas horas, o MDB indicará o vice de Garcia, o ex-secretário de Saúde da capital paulista Edson Aparecido, apoiado pelo prefeito Ricardo Nunes.
Nunes, do MDB, tem dito a interlocutores que não desiste de ter Aparecido na chapa. O ex-secretário do prefeito também conquistou apoios no Avante, no Podemos e no PSDB, como mostrou a coluna.
O envolvimento total de Nunes na campanha é considerado fundamental para um bom desempenho eleitoral de Garcia na capital paulista. O governador, por ora, tem obtido seu melhor desempenho no interior paulista.
Para a finalização desse arranjo ainda falta a anuência da cúpula nacional da União Brasil e do presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, principal cacique do partido no estado.
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