Starlink, de Elon Musk, bloqueia acesso ao Rumble por ordem de Moraes
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A Starlink, do empresário Elon Musk, atendeu a ordem do ministro Alexandre de Moraes (Supremo) e bloqueou o acesso à plataforma de vídeos Rumble.
A posição da Starlink era acompanhada de perto pelo gabinete do ministro por se tratar de uma empresa de Elon Musk. No ano passado, a empresa se recusou a bloquear o acesso ao X (antigo Twitter), também determinação de Moraes, e só o fez após ser ameaçada de multa diária e fechamento de suas operações no Brasil.
A coluna apurou que as principais operadoras do país (Vivo, TIM, Claro e a Vital, que comprou a operação da Oi) também já fizeram o bloqueio à plataforma. No total, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) notificou 20 mil operadoras.
O ministro alegou que o Rumble não cumpriu a determinação do ministro de nomear um representante legal no Brasil. A decisão, contudo, causou polêmica porque foi tomada após a plataforma se juntar ao grupo Trump Media & Technology, do presidente americano Donald Trump, em uma ação contra Moraes perante um tribunal dos Estados Unidos por supostamente censurar vozes da direita nas redes sociais.
A plataforma de vídeos (semelhante ao YouTube) é muito usada pelos conservadores e ganhou impulso a partir de 2021, após a invasão do Capitólio nos EUA por apoiadores de Trump.
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