Futebol x política: possível patrocínio da Havan ao Vasco movimenta Twitter
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Mesmo terminando o Campeonato Brasileiro na 12ª colocação, o Vasco chamou a atenção nos últimos dias pela surpreendente campanha que resultou na inscrição de 140 mil sócios em apenas duas semanas. Tornou-se o clube brasileiro com maior número de associados (ao todo, 177 mil) e, para comemorar a marca, fez uma festa no domingo, última partida da competição, contra a Chapecoense. Tudo se encaminhava para um fim de ano de comemoração para a torcida vascaína.
Até que surgiu a notícia de que o presidente do clube, Alexandre Campello, tem reunião marcada para hoje com o dono das lojas Havan, Luciano Hang, que estaria interessado em patrocinar o Vasco. Depois de atravessar o ano sem pagar salários em dia aos atletas e funcionários, um acerto é visto pela diretoria como uma ótima notícia.
Boa parte da torcida, porém, não tem a mesma opinião.
Desde ontem, a hashtag #Havan foi parar nos trend topics do Twitter, principalmente por causa do grande número de torcedores vascaínos que rechaçam um possível patrocínio, devido à posição política de Hang (apoiador do presidente Bolsonaro desde a campanha) e pelas acusações de sonegação que pesam contra ele.
Dias antes, a situação era inversa. Ao saber da especulação sobre patrocínio da Havan ao clube, torcedores vascaínos invadiram o Twitter de Hang para pedir que ele fechasse o acordo.
A mobilização de vascaínos contrários à ideia, no entanto, se mostrou muito maior.
A torcida do Vasco, que parecia se encaminhar para um fim de ano festivo, está nesse momento dividida pela política.
A reunião de hoje, entre Campello e Hang, vai definir se a divisão continua ou não
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