"Vetar é fechar hospitais", diz relator de projeto de ajuda a estados
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O relator do Projeto de Lei Complementar de ajuda federal a estados e municípios, aprovado hoje na Câmara dos Deputados, reagiu à informação de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, vai sugerir ao presidente Jair Bolsonaro que vete a proposta, caso seja aprovada no Senado. "Eu não acredito que o presidente terá a insensibilidade de vetar uma proposta dessas", comentou à coluna o deputado Pedro Paulo (DEM-RJ).
Para o parlamentar, Bolsonaro deve ser informado sobre as consequências dramáticas de acatar o pedido de Guedes. "Ele tem que ter a exata dimensão que o veto pode significar fechamento de postos de saúde, UPAs 24 horas, hospitais estaduais e municipais e também que médicos passarão a não ter salário em dia, em meio à grave crise que enfrentamos".
Pedro Paulo acha que o projeto será sancionado pelo presidente. "Não posso acreditar que governo se recusará a ajudar estados e municípios por simples briga política", diz o deputado. "Até porque, se a preocupação do ministro for o impacto fiscal, o que foi apresentado por ele foi muito mais vultoso e mais irresponsável".
O texto-base do projeto de auxílio a estados e municípios em meio à pandemia do coronavírus foi aprovado por 431 votos a 70.
Em entrevista anterior à coluna, Pedro Paulo alertou para que não se confundisse responsabilidade fiscal com "xiitismo fiscal".
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