Protesto com cruzes em Copacabana homenageia os 100 mil mortos por covid-19
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A praia de Copacabana amanheceu hoje com várias cruzes fincadas na areia para marcar a data em que o Brasil chega a 100 mil mortes pela covid-19. A manifestação foi organizada pela ONG Rio de Paz. Balões de gás biodegradáveis vermelhos foram presos às cruzes.
Em um cartaz está inscrita a pergunta: por que somos o segundo país em número de mortos?
"Da resposta racional, isenta e honesta a essa pergunta dependem as mudanças pelas quais o Brasil precisa passar a fim de vivermos num país no qual a santidade da vida humana seja respeitada", diz Antônio Carlos Costa, presidente do Rio de Paz.
A manifestação será encerrada às 11h com a soltura de mil balões de gás simbolizando as vidas perdidas na pandemia. O ato final será conduzido pelo taxista Márcio Antônio do Nascimento Silva, que, no último ato público realizado pelo Rio de Paz, em junho, fixou novamente nas areias de Copacabana as cruzes que haviam sido derrubadas por um homem contrário ao protesto. Márcio Antônio teve um filho morto pela covid-19.
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