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Chico Alves

REPORTAGEM

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Grupo fará ato pela vacinação de crianças contra a covid-19, no Rio

Campanha pela vacinação das crianças contra a covid-19 - Divulgação
Campanha pela vacinação das crianças contra a covid-19 Imagem: Divulgação

Colunista do UOL

03/01/2022 15h02

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Criado a partir das discussões de alunos e pais de alunos do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, o grupo Movimento pela Vacina para as Crianças (Movac) marcou para quarta-feira (5) ato para defender a imunização de meninos e meninas de 5 a 11 anos contra a covid-19. A mobilização está prevista para acontecer às 12h, à frente da representação fluminense do Ministério da Saúde, no Centro. Mesmo com o anúncio feito pelo ministro Marcelo Queiroga de que a vacinação para essa faixa etária vai começar na segunda quinzena de janeiro, o ato está mantido.

A manifestação está marcada para o mesmo dia em que Queiroga vai anunciar oficialmente a decisão do governo.

Nas redes sociais, o Movac disparou a campanha "Eu quero vacinar meu neto - vacinar é um ato de amor", juntamente com a hashtag #vacinasparacriancasja .
Integrante do grupo, Bel Coronel disse à coluna que o ato está mantido mesmo com a afirmação feita hoje por Queiroga de que a pasta vacinará as crianças a partir de meados deste mês porque o governo não inspira confiança.

"Queremos saber em quais condições o ministro vai liberar essa vacina. Vai obrigar a ter prescrição médica?", questiona ela, que é mãe de aluna do Pedro II. "O tempo todo criam empecilhos à vacinação, como essa consulta pública falha e tendenciosa".

Campanha por vacinação das crianças contra a covid-19 - Divulgação - Divulgação
Campanha por vacinação das crianças contra a covid-19
Imagem: Divulgação

O grupo reivindica também o restabelecimento total do sistema de dados do Ministério da Saúde, para que haja acompanhamento dos dados da vacinação, a obrigatoriedade do passaporte vacinal e repudia a intimidação aos técnicos da Anvisa.

Um dos apoiadores do Movac é Márcio Antonio do Nascimento Silva, que ficou conhecido nacionalmente em 2020 por reagir a um homem que derrubou várias cruzes que estavam fincadas na areia de Copacabana em uma manifestação em homenagem às vítimas da covid-19. Ele levantou uma por uma. O filho de Márcio, Hugo, de 25 anos, morreu por causa do coronavírus.

"A ideia é que o movimento se fortaleça nacionalmente, porque é uma causa de todos nós", diz a integrante do grupo.