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Chico Alves

REPORTAGEM

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Testemunhas contra Gabriel Monteiro continuam sem proteção policial

Vereador Gabriel Monteiro - Divulgação/Câmara do Rio
Vereador Gabriel Monteiro Imagem: Divulgação/Câmara do Rio

Colunista do UOL

01/06/2022 15h45

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Ex-funcionários do gabinete do vereador carioca Gabriel Monteiro, que é acusado de crimes que vão de assédio a pedofilia, Luiza Caroline Batista e Mateus Souza de Oliveira prestaram depoimento ontem na Câmara Municipal e confirmaram as acusações feitas anteriormente. Mesmo após a morte de outro ex-assessor, Vinícius Hayden Viteze, em uma colisão de automóvel, as duas testemunhas continuam sem proteção policial. "Eles precisam formalizar o pedido de proteção", diz a vereadora Teresa Bergher (Cidadania), presidente da Comissão de Defesa de Direitos Humanos. "Assim que a solicitação chegar, será providenciada imediatamente".

Tanto Luiza quanto Mateus disseram que a morte de Viteze fez aumentar a preocupação com as ameaças que têm recebido desde que começaram as denúncias contra Monteiro. Apesar de a polícia investigar o caso como acidente automobilístico, todos no Conselho de Ética da Câmara citaram a coincidência de ele ter morrido quatro dias após fazer denúncias contra o vereador e um dia antes de formalizar o seu pedido de proteção policial.

Teresa Bergher acha que as circunstâncias da morte devem ser esclarecidas rapidamente. "Ele veio depor usando colete à prova de balas, disse que não conseguia sair às ruas e de repente estava dirigindo carro em Teresópolis", comenta a vereadora.

O presidente da Câmara, Carlo Caiado (sem partido) colocou carros blindados à disposição dos vereadores do Conselho de Ética que se considerem ameaçados.