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OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Repúdio aos abusos contra a população negra

O tenente-coronel Evanilson de Souza, da Polícia Militar de São Paulo, vítima de racismo - Divulgação
O tenente-coronel Evanilson de Souza, da Polícia Militar de São Paulo, vítima de racismo Imagem: Divulgação

12/02/2021 11h56

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A Comissão Arns enviou um ofício ao coronel Fernando Alencar Medeiros, comandante geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, manifestando sua solidariedade ao tenente-coronel Evanilson Corrêa de Souza e seu repúdio aos ataques racistas por ele sofridos. No dia 9 de fevereiro, houve uma invasão à sala virtual do "Curso de Segurança Multidimensional nas Fronteiras", realizado pelo Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo, em parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie e com o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O curso está sendo ministrado para mais de 2 mil alunos de todos os Estados e países vizinhos.

Durante a apresentação do tenente-coronel, que coordena o Programa de Combate ao Racismo da PM de São Paulo, duas pessoas inseriram na tela mensagens com termos racistas, que também foram replicadas no chat da sala com todos os participantes.

"Entendemos que violações como o racismo, vivenciado pelo tenente-coronel Evanilson, devem ser combatidas com todas os instrumentos disponíveis a fim de superar tal prática dentro e fora das nossas instituições. Por isso, é urgente a adoção de políticas institucionais antirracistas por parte de organizações públicas e privadas, reconhecido o empenho da Polícia Militar do Estado de São Paulo, a fim de reafirmar a diversidade de gênero, raça ou etnia como um dos pilares da sociedade brasileira e de impedir a reprodução desses abusos inaceitáveis contra a população negra", diz o documento assinado pela Comissão Arns.