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Brasileiro da Fiocruz é proposto pela OMS para buscar origem do vírus
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O brasileiro Carlos Morel, da Fundação Oswaldo Cruz, está sendo proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para fazer parte do Grupo Consultivo Científico da agência para as Origens de Novos Patógenos. O organismo terá como missão orientar a OMS na busca de respostas sobre a origem da covid-19, além de aconselhar a OMS sobre o desenvolvimento de uma estrutura global para definir e orientar estudos sobre as origens de patógenos emergentes com potencial epidêmico e pandêmico.
Com ampla experiência, Morel é considerado na OMS e entre a comunidade internacional como um dos maiores cientistas em sua área.
"O surgimento de novos vírus com potencial para desencadear epidemias e pandemias é um fato da natureza, e embora o SRA-CoV-2 seja o mais recente de tais vírus, não será o último", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. "Compreender de onde vêm novos patógenos é essencial para prevenir futuros surtos com potencial epidêmico e pandêmico, e requer uma ampla gama de conhecimentos especializados", disse.
Para ele, o trabalho tem como objetivo "tornar o mundo mais seguro".
A partir de uma lista de 700 especialistas de todo o mundo, a OMS escolheu 26 pessoas com experiência em diversas áreas, incluindo epidemiologia, saúde animal, ecologia, medicina clínica, virologia, genômica, epidemiologia molecular, biologia molecular, biologia, segurança alimentar, biossegurança, biossegurança e saúde pública. A aprovação dos nomes passará por uma consulta pública.
A busca pela origem da covid-19 tem sido permeada por um intenso debate político. Donald Trump, ex-presidente americano, acusou a China e alegou que o problema estaria em um laboratório em Wuhan. Pequim nega e, depois de um ano, autorizou a entrada de uma missão internacional. O resultado da investigação, porém, não foi conclusiva.
Agora, a OMS e o Ocidente querem o envio de uma nova missão. Mas os chineses se negam a aceitar a iniciativa, alegando que se trata de uma politização do debate. Para a OMS, porém, os chineses não estão sendo transparentes.
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