Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Investimento se recupera no Brasil, mas país é só 9º maior destino no mundo
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Resumo da notícia
- Economia brasileira chegou a ser quarto maior destino de investimentos estrangeiros
O fluxo de investimentos diretos no mundo e no Brasil volta a se recuperar no primeiro semestre de 2021, depois de um colapso inédito em 2020 por conta da pandemia da covid-19.
Dados divulgados nesta terça-feira pela Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) revelam um total de US$ 825 bilhões nos seis primeiros meses do ano, um aumento de 78% em comparação às taxas do ano passado.
No caso do Brasil, os dados apontam que o país viu uma retomada dos investimentos. Em 2019, a economia nacional havia recebido cerca de 69 bilhões de dólares em investimentos. Em 2020, a taxa caiu para apenas US$ 25 bilhões. Mas, segundo a ONU, esse volume voltou a subir para US$ 45 bilhões nos seis primeiros meses do ano de 2021, uma recuperação de cerca de 80%.
Grande parte do fluxo vem de multinacionais já instaladas no Brasil e que estão reinvestindo o dinheiro. Não há praticamente nenhuma nova aquisição, com valores de apenas US$ 1,1 bilhão. Mas anúncios de novos investimentos para o futuro ficaram em cerca de US$ 24 bilhões.
Diante dos números, o Brasil aparece na nona posição entre os maiores destinos de investimentos, ao lado da Alemanha. A liderança é dos EUA, seguido pela UE e China. A lista ainda conta com Cingapura, Hong Kong, Reino Unido, Canadá e Índia, com fluxos acima do volume recebido pelo Brasil.
Em anos anteriores, o país já foi o quinto e quarto lugar entre os destinos de investimentos.
Neste ano, os grandes beneficiados foram os países ricos que, com seus amplos pacotes de resgate, permitiram registrar um fluxo de US$ 424 bilhões e alta de mais de 117%. Na Europa, a taxa ficou apenas 5% abaixo do patamar que existia antes da crise sanitária, enquanto nos EUA o aumento foi de 90%.
Nos mercados de renda média, o aumento foi bem menor, de apenas 30%, contra uma queda de 9% nos países mais pobres.
Na América Latina, a taxa de aumento foi de 78%, com um total de investimentos de US$ 76 bilhões.
Projetos internacionais de financiamento aumentaram em 32% em números e 74% em valores, com elevações importantes na Ásia e América do Sul. Mas a abertura de novas empresas e fábricas pelo mundo continua a sofrer uma contração, com queda de 11% nos valores nos três primeiros trimestres.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.