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Jamil Chade

REPORTAGEM

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Personalidades cobrarão Biden a reconhecer resultado das urnas no Brasil

09.jun.2022 - O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante uma reunião bilateral com o presidente dos EUA, Joe Biden, durante a Nona Cúpula das Américas em Los Angeles, Califórnia, nos Estados Unidos. - REUTERS/Kevin Lamarque
09.jun.2022 - O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante uma reunião bilateral com o presidente dos EUA, Joe Biden, durante a Nona Cúpula das Américas em Los Angeles, Califórnia, nos Estados Unidos. Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque

Colunista do UOL

23/08/2022 17h27

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Uma ofensiva internacional está sendo organizada para pressionar o governo de Joe Biden a reconhecer os resultados da eleição presidencial, no Brasil em outubro. Uma carta será entregue nos próximos dias ao mandatário da Casa Branca, assinada por políticos, acadêmicos e personalidades de todo o mundo.

O manifesto tem como objetivo frear qualquer possibilidade de que uma eventual ruptura democrática no Brasil por parte de Jair Bolsonaro tenha respaldo internacional ou de governos como o dos EUA.

Além da iniciativa, as maiores universidades americanas planejam eventos durante todo o mês de setembro para debater a crise política no Brasil e mandar uma mensagem clara de apoio à democracia. Alguns dos maiores centros acadêmicos do mundo como a Universidade de Harvard, Brown e Princeton estão se mobilizando para promover debates e seminários sobre a situação brasileira e as ameaças à democracia.

O organizador da iniciativa, o acadêmico James Green, indicou ainda que cerca de 50 eventos vão acontecer pelo mundo em setembro para tentar criar uma consciência internacional dos riscos que o Brasil enfrenta neste momento.

Green é hoje o coordenador da US Network for Democracy in Brazil e president do Conselho de Diretores do Washington Brazil Office.

Além dos EUA, conferências estão sendo organizadas na França, Espanha, Alemanha, Portugal e em países da América Latina. A ofensiva foi batizada de "Setembro, mês Internacional de Defesa da Democracia no Brasil".