Funcionários do Itamaraty pedem proteção para servidores em zonas de guerra

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Servidores do Itamaraty pedem proteção em embaixadas, consulados e residências diante da crise no Oriente Médio e da guerra na Europa. Numa nota divulgada nesta terça-feira, o Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores afirmou estar preocupado com "as servidoras e os servidores, bem como com as demais pessoas lotadas em postos do Itamaraty no Irã e em Israel, diante da escalada do conflito na região".
"Com o agravamento do cenário geopolítico, marcado por episódios recentes de instabilidade, confrontos armados e tensões diplomáticas crescentes, torna-se imprescindível o monitoramento das condições de segurança nesses postos a fim de subsidiar a adoção de medidas que reforcem a proteção dessas pessoas", cobra a entidade.
Essa não é a primeira vez que o Sindicato se posiciona publicamente sobre a necessidade de uma ampliação da segurança de servidores do Itamaraty no exterior. Mas com a persistência de um contexto internacional instável, com guerras em curso na Europa e no Oriente Médio, a entidade defende que proteção dos servidores e seus familiares deve estar no centro das discussões, inclusive considerando planos de contingência e a eventual remoção temporária de pessoal.
"A cobrança é por um protocolo geral. Alguns postos possuem um mapeamento, com plano de fuga, por exemplo, em casos de desastres ambientais etc., mas o que ocorre, geralmente, é a elaboração de um plano para atendimento em cada caso, o que deixa todos os servidores lotados no exterior em dúvida e com maior sensação de insegurança", completa.
O Sinditamaraty ainda "expressa solidariedade às famílias e aos servidores em zonas de conflito, que enfrentam diariamente o medo, e se coloca à disposição para intermediar, na qualidade de legítimo representante das carreiras do Ministério das Relações Exteriores, o diálogo com a Administração sobre eventuais demandas, assim como prestar o apoio por meio de seu núcleo de saúde mental".
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