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O Brasil vai ter onze partidos verdadeiros em 2023
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O Brasil vai fazer sua reforma partidária. Por fora, pela força da realidade.
Em 2006 o STF, ao analisar um recurso de partido menor, consagrou a miríade partidária, até hoje existente, com a alegação de que isso conferiria liberdade democrática.
O que se viu foi o aumento do balcão de negócios estabelecido por partidos sem expressão na base popular.
A reforma política, ao longo dos anos, não veio, por interesse dos políticos que galvanizaram o Poder, e dos pequenos partidos sem raiz popular.
Fontes bem alocadas no Congresso Nacional informam que a coisa vai mudar.
O sistema e as circunstâncias vão realizar a reforma partidária, parte da reforma política, de seu jeito.
O Brasil vai ter 11 partidos, com força real.
Quatro de esquerda:
.- Federação PT -PCdoB -PV
- Federação Rede - PSOL
- PSB
- PDT
Federações se tornam um único partido por tempo determinado.
Três de direita:
- PL
- PP
- Republicanos
e quatro de centro:
- Federação PSDB -Cidadania
- PSD
- União Brasil
- MDB
Esses partidos, conforme as estimativas deverão totalizar cerca de 90% do Congresso Nacional, retirando qualquer protagonismo dos outros partidos que restam.
Haverá cerca de 180 deputados de esquerda, 170 de direita e o restante de centro. Dos 513.
Se Lula ganhar faz maioria, um pouco acima da necessidade de votos para alterar a Constituição, se Bolsonaro vencer faz maioria pouco mais ampla do que Lula.
Lula e Bolsonaro farão maioria com a ajuda dos partidos de centro e mais deputados estrategicamente pinçados do outro lado e que se movem rapidamente para o Poder.
Será um Congresso com maioria governamental, mas sem garantia que o governo logre alcançar todas as mudanças que desejar fazer.
Políticos experientes dizem que eventual vitória de Bolsonaro, improvável, o levaria a alterar Constituição e se perpetuar no Poder.
Se Lula vencer, tudo indica, fará sua aposentadoria. Não teria condições de reeleição. Esquerda precisaria de novo líder, ainda não germinado.
A mudança reduzirá a instabilidade congressual, sem ainda corrigi-la integralmente. E vai consolidar a bipolarização esquerda - direita mais veementes, com o centro fornecendo a maioria colimada pelo governo.
Novo cenário partidário contribuirá para corporificação dos desafios de 2023, a incerteza e a dificuldade, somando-se aos problemas de Orçamento e mudança institucional que será buscada, tanto pelo PT, com mudança 180° ou com Bolsonaro desejando se perpetuar no Poder.
Isso deve se refletir na sociedade e no mercado financeiro de forma a complicar os respectivos pensamentos desiderativos. As fontes garantem que sim.
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