Governo faz conta de padaria, não de Posto Ipiranga
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O Posto Ipiranga frequentou o debate sobre o valor do "vale corona" munido de uma calculadora de padaria. Na largada, o ministro Paulo Guedes e sua equipe levaram à mesa uma merreca: R$ 200. Ao final do processo, aprovou-se uma mixaria três vezes maior.
No início da semana, Rodrigo Maia, presidente da Câmara, articulou a elevação do socorro a ambulantes e autônomos para R$ 500 por três meses. Informada, a pasta da Economia regateou, oferecendo R$ 300. Os deputados fincaram o pé.
Em sessão virtual e noturna, a Câmara preparava-se para impor uma derrota ao governo quando, de repente, sobreveio a boa nova: líder de Bolsonaro na Câmara, o Major Vitor Hugo informou que o presidente, após consultar Guedes, topara pagar R$ 600.
Que o coronavírus ferveu o software econômico do governo já se sabia. O que não se imaginava é que, faltando-lhe combustível liberal, Paulo Guedes mudaria tão radicalmente de ramo.
Os parlamentares esfregam as mãos. Se é para fazer conta de padaria, ameaçam transformar pães em brioches nas votações dos próximos projetos de socorro financeiro às vítimas da crise do coronavírus.
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