Bolsonaro agora dá medalhas a quem não tem mérito
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Por decisão de Jair Bolsonaro, a Marinha concedeu a Medalha do Mérito Naval a pessoas escolhidas não por suas iniciativas meritórias, mas pelos cargos que ocupam ou pela simpatia que despertam no inquilino do Planalto.
Penduraram-se medalhas, por exemplo, nos pescoços do ministro precário da Educação, Abraham Weintraub; do seu colega denunciado do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio; do deputado Hélio Lopes, cujo maior feito é ser papagaio de pirata de Bolsonaro; e Augusto Aras, o procurador-geral que terá de decidir nos próximos dias se denuncia ou não Bolsonaro no caso da intervenção política na PF.
A entrega aleatória de medalhas parece banal. Mas trata-se de um erro que deixa mal as logomarcas militares. Em 2016, a pedido do Ministério Público, a Marinha cassou as medalhas do Mérito Naval que tinha concedido aos petistas José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha, condenados por corrupção. No ano anterior, o Exército também expurgara condenados do mensalão da Ordem do Mérito Militar.
O mais adequado seria reservar medalhas a pessoas que de fato tenham méritos para recebê-las. Outra alternativa é extinguir a própria honraria. Além de privar-se do vexame, o governo economiza o troco gasto na confecção das medalhas.
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