Desqualificação de pesquisa não qualifica cloroquina
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Graças a um trabalho jornalístico impecável do jornal britânico The Guardian, descobriram-se os pecados daquilo que foi apresentado pela revista médica The Lancet como o mais completo estudo sobre o uso da cloroquina no tratamento de covid-19.
O estudo era, na verdade, um logro. Três médicos que subscreveram a conclusão que apontou os riscos da cloroquina se retrataram. Significa dizer que a pesquisa perdeu o valor científico. Virou pó.
O jornal descobriu que o estudo inclui dados inconfiáveis colecionados por uma empresa mequetrefe dos Estados Unidos. E o alegado monitoramento de 96 mil pacientes ao redor do mundo virou um pastel de vento.
Inimigo da ciência, o bolsonarismo solta fogos. Gasta euforia em vão, sem se dar conta de que a desqualificação do estudo não qualifica a cloroquina. Aliás, se o medicamento fosse a poção mágica que Jair Bolsonaro trombeteia, o vírus não teria matado mais de 30 mil brasileiros.
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