PGR denuncia o "líder" de Bolsonaro no centrão
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O deputado Arthur Lira (PP-AL), expoente do centrão e líder informal de Jair Bolsonaro na Câmara, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República. Acusam-no de corrupção. De acordo com a denúncia, recebeu propina de R$ 1,6 milhão da empreiteira Queiroz Galvão em troca do aval do PP à manutenção de Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento da Petrobras.
Freguês da Lava Jato, Lira já é réu em outros dois processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal. A nova denúncia ganha as manchetes dias depois de o deputado ter avalizado a acomodação de um indicado do seu partido para a presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O FNDE é um cofre de R$ 54 bilhões que pende do organograma do Ministério da Educação, comandado pelo ministro Abraham Weintraub .—aquele que disse, na fatídica reunião ministerial de 22 de abril—que Brasília é um "cancro de corrupção."
Antes, Lira tricotara pessoalmente com Bolsonaro. Numa de suas visitas do Planalto, em abril, o líder da bancada do PP gravou uma selfie ao lado do presidente. Nela, Bolsonaro derrama-se à família do velho conhecido: "Estou do lado aqui do maridão, do pai, um grande abraço a vocês dois, estamos juntos aí, valeu." O PP é um dos sete partidos pelos quais Bolsonaro já passou em sua carreira de três décadas.
Ao vincular-se a Arthur Lira e Cia., Bolsonaro transforma a degeneração do centrão num processo de apodrecimento do governo. Lira é, hoje, candidato de Bolsonaro à presidência da Câmara.
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