Abraham Weintraub faz o pior o melhor que pode
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A medida provisória que dá poderes ao ministro Abraham Weitraub para escolher reitores de universidades federais durante a pandemia sem consultar a comunidade acadêmica tornou-se uma nova derrota do governo Bolsonaro esperando na fila para acontecer. Jurada de morte, a MP será sepultada no Congresso ou no Supremo, o que conseguir organizar o funeral mais rapidamente.
Assinada por Bolsonaro a pedido de Weintraub, a medida provisória é desnecessária, pois as universidades já se equipavam para realizar a escolha dos seus reitores por meio de videoconferências. Ela é ilegal, pois fere a autonomia universitária, prevista na Constituição.
Deve-se a iniciativa de Weintraub ao excesso de insensatez. O governo já havia tentado bulir com a autonomia universitária por meio de outra medida provisória. Que perdeu o prazo de validade porque os parlamentares decidiram ignorá-la. Embora soubesse que flertava com a derrota, o ministro decidiu teimar.
É como se Weintraub fizesse questão de demonstrar que está decidido a fazer o pior o melhor que pode à frente da pasta da Educação. A teimosia do ministro revela-se um comportamento patológico. Quando se depara com uma parede, bate com a cabeça na expectativa de transformá-la em porta. Ainda não deu resultado.
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