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Josias de Souza

Consolida-se na Saúde gestão híbrida: Bolzuello

Eduardo Pazuello é abraçado por Jair Bolsonaro durante sua posse na Saúde - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Eduardo Pazuello é abraçado por Jair Bolsonaro durante sua posse na Saúde Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Colunista do UOL

17/09/2020 11h16

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A efetivação de Eduardo Pazuello no cargo de ministro, num instante em que o país contabiliza mais de 134 mil mortos por covid-19, marca a consolidação da gestão Bolzuello na pasta da Saúde. Bolzuello é um híbrido resultante da cruza do negacionismo do capitão Jair Bolsonaro com o servilismo do general Eduardo Pazuello.

Na gestão do ortopedista Henrique Mandetta, Bolsonaro pregava uma coisa, o ministro fazia o contrário. Na curta passagem do oncologista Nelson Teich, o presidente tomava decisões sem consultar o ministro. Com Bolzuello, atingiu-se o estágio da perfeição insignificante. Bolsonaro decide, Pazuello diz "amém".

Na cerimônia de posse do ex-interino, o presidente voltou a enaltecer os poderes curativos da cloroquina. Na prática, chamou cientistas, chefes de Estado e a população mundial de imbecis. Dispondo de um remédio capaz de deter o coronavírus, é incompreensível que o Brasil e o mundo tenham permitido a morte de mais de 900 mil infectados.