Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Maluquices repetidas em live fazem de Bolsonaro candidato à camisa de força
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Ao questionar em sua live semanal as pesquisas de opinião que colocam Lula na dianteira da corrida presidencial, Bolsonaro comportou-se como um neurótico que constrói castelos no ar.
Ao atacar novamente o sistema eleitoral, declarando que as Forças Armadas detectaram "dezenas de vulnerabilidades" nas urnas eletrônicas, o presidente ganhou a aparência de psicótico que mora nos castelos que pendura na atmosfera.
Ao insinuar que o TSE resiste em responder às supostas dúvidas levantadas pelos militares, Bolsonaro coloca a Justiça Eleitoral na posição do psiquiatra que demora a cobrar o aluguel do maluco encastelado na Presidência da República.
Bolsonaro sustentou que sua audiência, maior do que a de um evento transmitido simultaneamente pelo PT na internet, é uma evidência de que as pesquisas de opinião são inconfiáveis. O argumento é tosco, pois as pesquisas abrangem uma amostra que extrapola a dos usuários de internet.
Ao grudar na sua conclusão imbecil a afirmação de que as "minhas Forças Armadas" também desconfiam das urnas, Bolsonaro insinua que o único resultado que considera aceitável para a sucessão presidencial é a sua reeleição.
O capitão prepara uma bagunça à moda de Donald Trump. É como se desejasse virar candidato favorito a uma vaga no hospício. Convém à Justiça Eleitoral encomendar, desde logo, a camisa de força.
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