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Desfecho da sucessão no 1º turno é improvável
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Somando-se os percentuais de votos atribuídos pela pesquisa Genial/Quaest a Lula (46%) e a Bolsonaro (29%), chega-se a um percentual de 75% das intenções de voto. A cinco meses da eleição, fica evidente que há poucas, muito poucas, pouquíssimas chances de surgir um terceiro candidato capaz de subir como um foguete para mudar os rumos da disputa.
Pesquisas como essa fazem ressurgir no PT o sonho de uma vitória no primeiro turno, pois a soma dos percentuais atribuídos a todos os outros candidatos (44%) está abaixo do índice amealhado por Lula (46?). O diabo é que a diferença de dois pontos está dentro da margem de erro. E do outro lado está Bolsonaro, um presidente que dispõe da máquina do Estado e já deixou evidente que não hesitará em utilizá-la.
Portanto, a perspectiva nesse momento ainda é de uma disputa em dois turnos, com Lula e Bolsonaro medindo forças na rodada final. Ciro Gomes, com seus 7%, precisaria roubar votos dos líderes para ter alguma chance.
Ciro vem atacando os dois. É improvável que seduza eleitores de Bolsonaro. A hipótese de retirar votos do rival petista diminui na proporção direta do aumento da percepção de que Lula reúne mais chances de evitar a reeleição do capitão.
Quanto a João Doria (3%) e Simone Tebet (1%), antes de atrair eleitores, precisariam convencer seus partidos, o PSDB e o MDB, de que são presidenciáveis, não estorvos.
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