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Programa do PT fala em "regulação" da produção agrícola. Bolsonaro celebra!
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O PT entregou ao Tribunal Superior Eleitoral o programa de governo a ser executado caso Lula vença a eleição. O grosso do documento já era conhecido. Mas a versão entregue à Corte eleitoral contém um trecho com pesticida. Prevê que, caso obtenha um terceiro mandato, Lula promoverá uma "regulação" da produção agrícola do país.
O objetivo seria "agregar valor à produção agrícola". Por ora, a peça do PT valorizou apenas o arsenal de Bolsonaro. O rival de Lula foi, por assim dizer, presenteado com a possibilidade de insinuar que seu adversário trama uma intervenção na seara do agronegócio, dínamo das exportações brasileiras.
O programa petista consumiu 121 parágrafos. Foi resumido em notícia do jornal Valor. O trecho que fala em regular as plantações diz o seguinte:
"É imprescindível agregar valor à produção agrícola, com regulação e a constituição de uma agroindústria de primeira linha, de alta competitividade mundial, e fortalecer a produção nacional de insumos, máquinas e implementos agrícolas, fomentando o desenvolvimento do complexo agroindustrial."
Faltou definir "regulação". Jogada assim, displicentemente, no meio de um texto vago, a palavra dá asas à maledicência segundo a qual Lula planeja interferir num setor que opera guiando-se pela lógica da economia de mercado.
Em política o problema começa com a necessidade de explicações.
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