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Quaest: Auxílio de R$ 600 ainda não rendeu dividendo eleitoral a Bolsonaro
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Num recorte que leva em conta apenas os eleitores que integram o cadastro do Auxílio Brasil, a nova pesquisa da Quaest, divulgada nesta quarta-feira, indica que Bolsonaro ainda não colheu os frutos que desejava do reajuste do benefício de R$ 400 para R$ 600. Desde que o novo valor começou a ser pago, em 9 de agosto, a taxa de intenção de votos de Lula entre os clientes do antigo Bolsa Família subiu de 52% para 57%. O índice de Bolsonaro escorregou negativamente um ponto, de 29% para 27%. Nesse nicho, a liderança do petista sobre o rival e de 30 pontos.
Considerando o eleitorado total, a diferença apurada Quaest é bem menor: 12 pontos. A nova pesquisa é parecida com a do Ipec, que saiu na noite de segunda-feira. Embora apresente variações dentro da margem de erro, atribui a Lula (45%) a mesma vantagem de 12 pontos sobre Bolsonaro (33%).
No cenário de segundo turno, Lula prevaleceria sobre Bolsonaro hoje pelo placar de 51% a 38%. Bolsonaro avança em conta-gotas desde junho na sondagem da Quaest para o segundo round. Subiu seis pontos em dois meses. Desde a última pesquisa, publicada em 3 de agosto, oscilou um ponto, dentro da margem de erro. Lula se manteve estável.
A avaliação do governo Bolsonaro melhora aos poucos. A taxa de ruim ou péssimo caiu de 47% para 41% desde o mês passado. Mas a ojeriza ao presidente continua alta. A maioria dos eleitorado (55%) declara que não votaria de jeito nenhum na reeleição do capitão. Em julho, essa taxa de rejeição era de 59%. A queda de quatro pontos é ínfima para um presidente que reivindica a reeleição. A rejeição atribuída a Lula é de 44%.
Segundo a Quaest, 65% dos eleitores afirmam que já definiram o voto. Outros 33% dizem que ainda podem mudar de candidato. Significa dizer que, embora o grau definição seja grande, o jogo ainda não foi jogado.
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