Lula faria bem a si mesmo se terceirizasse Trump a Alckmin
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A Casa Branca confirmou que começa a vigorar nesta quarta-feira a tarifa de 25% sobre as importações de aço e alumínio. Vale para o mundo todo. Afeta o Brasil, segundo maior exportador de aço para o mercado dos Estados Unidos. O governo brasileiro lida com o problema em dois ambientes.
Num, Geraldo Alckmin negocia nos bastidores um adiamento com Washington. Noutro, Lula atravessa na moderação do seu vice e ministro da indústria uma retórica palanqueira.
"Não adianta o Trump ficar gritando de lá, porque eu aprendi a não ter medo de cara feia", disse Lula nesta terça-feira, de passagem por Minas Gerais. "Fale manso comigo, fale com respeito comigo que eu aprendi a respeitar as pessoas e quero ser respeitado."
Desde a semana passada, Alckmin negocia com secretário de Comércio americano, Howard Lutnick. Conversaram por videoconferência. Ele pediu um adiamento de 30 dias, para dar tempo à negociação.
Reagir a Trump dando uma de Trump, é como tomar veneno esperando que o rival morra. Lula faria um bem enorme a si mesmo se terceirizasse Trump a Alckmin. Insistir na negociação parece ser, por ora, a alternativa mais sensata. No primeiro mandato de Trump, o Brasil conseguiu obter uma cota de exportação de aço livre de tarifa.
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