Janja recorre a escudos gastos

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Janja enxergou "machismo e misoginia" no vazamento de sua fala durante jantar oferecido a Lula pelo presidente chinês Xi Jinping. Disse à CNN que a imprensa "amplificou a misoginia" ao reproduzir versão repassada "de maneira distorcida". Lamentou que "o engajamento de mulheres" tenha contribuído para a amplificação do episódio. A manifestação da primeira-dama é egocêntrica, deslumbrada e antifeminista.
O egocentrismo mantém Janja concentrada no próprio umbigo, impedindo-a de notar que lhe falta legitimidade eleitoral e administrativa para reclamar com Xi Jinping do conteúdo da plataforma chinesa TikTok. Seu deslumbramento estica o vexame do marido, que disse ter partido dele o pedido para que o "companheiro Xi" envie ao Brasil pessoa de sua confiança para debater regulação digital. Na China, como se sabe, regulação é um outro nome para censura.
Muita gente se animou quando Janja avisou, antes da posse de Lula, que iria "ressignificar" o papel de primeira-dama no Brasil. Decorridos dois anos e meio, mulheres que ralam para se impor talvez preferissem que já estivesse entendido que a Constituição brasileira não concede poder nem significado a ninguém apenas por ser mulher de presidente da República.
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