Montanha dos EUA contra Moraes deu à luz um rato

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Personagens muito cheios de si, como Eduardo Bolsonaro, são sempre meio vazios. O deputado alardeava que uma sanção dos Estados Unidos levaria à morte financeira de Alexandre de Moraes. Soltou fogos quando o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, admitiu na semana passada que era "grande" a chance de Moraes ser sancionado.
Pois bem. A montanha da Casa Branca deu à luz um camundongo. Marco Rubio anunciou que serão restringidos os vistos de entrada nos Estados Unidos de autoridades estrangeiras que impõem hipotética censura contra cidadãos ou empresas de tecnologia americanas. Nada de sanção financeira. Nem sinal de citação específica de países ou pessoas.
O indeferimento de eventuais pedidos de visto pode alcançar Moraes, seus colegas de Supremo ou qualquer autoridade europeia que tenha submetido conglomerados digitais a restrições ou regulações. Nas palavras de Marco Rubio, "americanos foram multados, assediados e acusados por autoridades estrangeiras por exercerem seus direitos de liberdade de expressão."
A novidade chega num instante em que Trump restringe o ingresso de estudantes estrangeiros em universidades dos Estados Unidos, condicionando as liberações a uma verificação das redes sociais. Que dizer: Além de genérica, a sanção contra supostos censores é ridícula. Para a Casa Branca, liberdade de expressão é um direito inalienável de todos os que exprimem concordância com Trump.
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