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Juliana Dal Piva

REPORTAGEM

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Retorno de Bolsonaro: voo comercial e recepção de Valdemar e Braga Netto

Colunista do UOL

28/03/2023 11h26Atualizada em 28/03/2023 13h44

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Depois de três meses nos EUA, o ex-presidente Jair Bolsonaro vai voltar ao Brasil na próxima quinta-feira (30). Ele retorna de Orlando, na Flórida, em um voo comercial que pousará em Brasília perto das 7h.

A coluna apurou que, ao chegar, ele deve ser recebido ainda no aeroporto pela mulher e ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e pelo ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente Walter Braga Netto. Ainda não há confirmação sobre a presença dos filhos.

Com o retorno, ele vai assumir o cargo de presidente de honra do PL e passará a receber um salário do patamar de "ministro do STF" (Supremo Tribunal Federal), atualmente de pouco mais de R$ 39 mil e que vai aumentar para R$ 41,6 mil em abril.

Bolsonaro chegará dos EUA acompanhado de seus assessores mais próximos e que estiveram com ele na maior parte desses três meses. Um deles é Max Guilherme, sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro e que chegou a integrar o Bope. Ele foi assessor especial da Presidência e seguiu com Bolsonaro para Orlando em dezembro do ano passado.

A coluna apurou que o PL gostaria que, após a recepção no aeroporto, Bolsonaro fosse até a sede do partido em Brasília para um evento mais reservado. No entanto, o ex-presidente, segundo interlocutores, está, até o momento, recusando convites para eventos na quinta-feira. O PL tinha interesse em aproveitar a marcha dos prefeitos que ocorre em Brasília nesta semana.

Segundo a colunista Carla Araújo, alguns apoiadores têm organizado uma recepção para o ex-presidente em Brasília e aliados defendem que Bolsonaro retome as motociatas — que foram usadas na campanha eleitoral — em suas viagens pelo país.

O PL afirma que, até o momento, ainda não há nenhum evento oficial marcado para celebrar o retorno de Bolsonaro nem seu novo cargo. Mas aliados do ex-presidente dizem que a ideia é fazer bastante "barulho" com a volta de Bolsonaro ao país.