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Lula criará pasta da Gestão; PT luta por Desenvolvimento Social e Educação
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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu desmembrar o Ministério do Planejamento. A pasta manterá a atribuição de elaborar o Orçamento, mas decidiu criar o Ministério da Gestão e Inovação (antiga pasta da Administração).
Na reunião de domingo, o desenho da Esplanada dos Ministérios terá 35 ou 36 pastas. Ainda está pendente a decisão de dar aos Povos Originários o status de ministério ou de secretaria vinculada à Presidência. O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, já tem o organograma.
Bandeiras petistas
O PT está priorizando dois ministérios na atual fase de negociação com os partidos políticos: Desenvolvimento Social e Educação. Há uma disputa com MDB e PDT por essas pastas.
Em relação ao Ministério do Desenvolvimento Social, o PT considera que a área é historicamente ligada ao partido pela bandeira do combate à fome e resiste à entrega da pasta à senadora Simone Tebet (MDB).
Luta interna
O MDB está dificultando a indicação de Tebet para o ministério ao dizer que a escolha ficaria na cota pessoal de Lula e que ele teria de dar um ministério para um deputado e outro para um senador.
Apoio fundamental
O presidente mantém a intenção, que julga um compromisso de campanha, de nomear Tebet para o primeiro escalão.
Jogo duro
A respeito da pasta da Educação, o PT também a julga fundamental para o partido. A governadora do Ceará, Izolda Cela, seria ministra na cota do PDT. Mas o PT oferece os nomes do deputado Reginaldo Lopes (MG) e do senador eleito Camilo Santana (CE) para o cargo.
Aposta forte 1
Esther Dweck conseguiu apoio do PT para ser ministra do Planejamento. É hoje a mais cotada para o posto. Na pasta, ela não criaria atritos com a Fazenda.
Aposta forte 2
O PSD indicou Carlos Fávaro (MT) para o Ministério da Agricultura. O senador que nasceu no Paraná é nome forte no xadrez ministerial.
Ser ou não ser
Lula ainda avalia o destino da ex-senadora Marina Silva (Rede). Seria uma indicação de ótima repercussão internacional para o Ministério do Meio Ambiente. Mas o PT gostaria que o presidente eleito criasse a Autoridade Climática e a indicasse para o posto.
Margareth Menezes será ministra da Cultura, apesar de resistências de setores do PT. Ela contou com forte apoio de Janja, a futura primeira-dama.
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