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Kennedy Alencar

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Só ameaça de Biden perder eleição para Trump pode parar a guerra em Gaza

Após Israel aprovar cessar-fogo temporário com o Hamas para a libertação de reféns, o colunista do UOL Kennedy Alencar afirmou durante o programa Análise da Notícia que apenas o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, poderá parar a guerra na Faixa de Gaza.

Infelizmente, não vejo nada que faça parar essa guerra a não ser que o Biden seja ameaçado de perder a eleição para o Trump devido à posição que ele está sustentando. Isso pode acontecer porque o Biden está perdendo e a condenação internacional está aumentando. Kennedy Alencar

Apesar do acordo para libertar 50 reféns israelenses e cerca de 150 palestinos da prisão, Benjamin Netanyahu afirmou que a guerra não irá parar. Diante da situação, apenas uma intervenção dos Estados Unidos poderia mudar o cenário.

Não interessa para o Netanyahu um cenário de acordo. O que precisa acontecer são os Estados Unidos, que estão dando apoio a Israel, forçar a entrada do governo de Israel na mesa de negociação para colocar de pé o plano dos dois Estados no mesmo território, que é uma decisão da ONU. No atual cenário, é muito difícil que o círculo de horror que está acontecendo pare. Kennedy Alencar

A imprensa internacional chegou a noticiar que o Qatar e os próprios Estados Unidos têm esperanças de que um número maior de reféns seja libertado e o cessar-fogo seja maior, mas, sem uma mudança de postura de Biden, dificilmente algum tipo de acordo irá avançar.

Haverá uma troca até determinado ponto porque o Hamas não é idiota. A partir de determinado momento não vai mais liberar alguns reféns e os militares israelenses que ele tomou como reféns serão mantidos. Esse cenário de horror vai continuar em Gaza e, infelizmente, só o enfraquecimento político do Biden pode parar o terror em Gaza. Só se o Biden se enfraquecer, essa guerra pode mudar de rumo. Kennedy Alencar

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O Análise da Notícia vai ao ar às terças e quartas, às 18h30.

Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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