Precisou Regina entrar no elenco para Olavo assumir a direção da Cultura
No clássico Roque Santeiro Regina Duarte viveu a fogosa viúva Porcina, a que "foi sem nunca ter sido". É mais ou menos a posição de Olavo de Carvalho no governo de Jair Bolsonaro: Olavo é membro importante do gabinete bolsonarista sem jamais ter ocupado qualquer cargo. Pior: negando qualquer ligação ou influência com o poder em Brasília.
Isso até ontem: diante da notícia de que Regina Duarte pretendia se livrar de seus discípulos espalhados pela Secretaria de Cultura, pela primeira vez (e desmentindo a si próprio) Olavo admitiu indiretamente que é ele quem está na direção daquele tal projeto "heroico e nacionalista", cujo anúncio exótico levou à demissão de Roberto Alvim. Pelo menos afirmou publicamente que foi consultado pelo presidente antes da nomeação da nova secretária e exigiu dela uma posição pública sobre o futuro de seus pupilos no governo.
Este é o tema do meu vídeo de hoje:
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