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Mauricio Stycer

REPORTAGEM

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Confiança na imprensa segue baixa, mas tem pequeno aumento, mostra pesquisa

22.jun.2021 - O presidente Jair Bolsonaro fala com a imprensa em Guaratinguetá (SP)  - Isac Nóbrega/PR
22.jun.2021 - O presidente Jair Bolsonaro fala com a imprensa em Guaratinguetá (SP) Imagem: Isac Nóbrega/PR

Colunista do UOL

08/01/2022 12h17

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A confiança em relação à imprensa segue em níveis baixos no Brasil, mas com viés de melhora, mostra pesquisa do PoderData divulgada neste sábado (08).

Segundo a pesquisa, 21% dos entrevistados consideram "muito confiáveis" as informações publicadas na imprensa, enquanto 43% acham "mais ou menos confiáveis", 23% dizem que é "pouco confiável" e 8% afirmam ser "nem um pouco confiáveis". Os que afirmam não são saber são 5%.

É o quarto levantamento do tipo que o PoderData faz desde agosto de 2020. A confiança na imprensa atingiu o seu nível mais baixo em outubro de 2020, quando apenas 16% dos entrevistados diziam confiar muito. Em dezembro de 2020 atingiu 18%. E agora, num crescimento dentro na margem de erro em relação à pesquisa anterior, chega a 21%.

O percentual dos que consideram a imprensa pouco confiável cresceu de 17% em outubro de 2020 para 23% em dezembro daquele ano, e agora permaneceu no mesmo patamar. O índice dos que dizem que as informações são nem um pouco confiáveis cresceu de 3% para 7% e agora 8%. Por fim, o percentual dos que dizem que as informações publicadas são mais ou menos confiáveis foi de 61% para 50% e agora 43%.

O PoderData cruzou os resultados com a avaliação do governo de Jair Bolsonaro. Entre os que avaliam o presidente como "ótimo" ou "bom", a taxa dos que consideram as informações publicadas pela imprensa "nem um pouco confiáveis" é de 27%, bem mais alta que a média geral, de 8%.

Entre os que avaliam Bolsonaro como "ruim" ou "péssimo", 26% consideram "muito confiáveis" as notícias da imprensa, contra 21% da média geral.

A pesquisa do PoderData indicou que 24% do eleitorado brasileiro acha o trabalho de Bolsonaro "bom" ou "ótimo" e 57% o considera "ruim" ou "péssimo".

A pesquisa foi realizada por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 3.000 entrevistas em 501 municípios nas 27 unidades da Federação de 2 a 4 de janeiro de 2022.