Prefeitura pede abertura de inquérito policial contra representantes da 99
A Prefeitura de São Paulo pediu a instauração de inquérito policial contra os representantes da 99 no Brasil por crime de desobediência ao continuar a oferecer o serviço de "mototáxi" na capital.
Os alvos são um advogado no Rio de Janeiro e dois chineses que moram em São Paulo. Os três constam como representantes legais da empresa no Brasil.
A coluna teve acesso à queixa-crime apresentada nesta quarta-feira (22) ao delegado geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
Uma peça similar deve ser protocolada em breve contra os representantes legais da Uber, que também está oferecendo o serviço.
"Compreende-se que a conduta livre e consciente dos representantes legais, administradores e/ou diretores da empresa 99 Tecnologia possuem relevância na esfera penal, sobretudo por se caracterizar enquanto descumprimento de ordem legal proferida por agente público ou seja desobediência".
A prefeitura de São Paulo alega que editou um decreto proibindo o serviço de "mototaxi" na cidade por conta do risco de acidentes. Dados do município mostram um aumento de 20% dos óbitos com moto no trânsito entre 2023 e 2024.
A 99 iniciou então uma batalha judicial contra a prefeitura e voltou a oferecer o serviço. Foi seguida pela Uber. "Vai ser uma carnificina", declarou o prefeito Ricardo Nunes sobre a possibilidade de acidentes.
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